terça-feira, 5 de novembro de 2013

Segurança, Meio Ambiente e Saúde(SMS)



Segurança, Meio Ambiente e Saúde(SMS)

A política de segurança, meio ambiente e saúde (SMS) da Petrobras, explicitada no Plano Estratégico 2015, busca consolidar os aspectos de SMS como um valor intrínseco aos processos de planejamento e gestão da companhia, tendo como base 15 diretrizes corporativas, aprovadas pela Diretoria Executiva em 2001 e desdobradas em padrões de diversos níveis, reunidos no Manual de Gestão de SMS.
           
As diretrizes de SMS vêm sendo implantadas desde 2002 pelo Programa de Segurança de Processo (PSP), através do qual estão sendo desenvolvidos e operacionalizados planos de ação corporativos e planos específicos para as unidades de negócio e serviço, a fim de que os objetivos da política de SMS sejam alcançados em todos os níveis da companhia.

Essenciais à evolução da cultura corporativa e do desempenho em SMS a níveis cada vez mais elevados, o comprometimento visível da liderança e a qualificação também são enfocados nas diretrizes corporativas de SMS. O presidente e os diretores da companhia participaram de 10 auditorias de SMS nas unidades em 2005. Os programas de treinamento e capacitação atingiram a marca de 36.000 participantes desde 2002.

Em abril de 2004, o Comitê de Negócios aprovou, em seu Plano Estratégico, o Projeto Estratégico Excelência em SMS, que tem por objetivo proporcionar à companhia padrões internacionais de excelência em prevenção de acidentes, incidentes e desvios; prontidão para emergências; saúde dos trabalhadores, ecoeficiência das operações e produtos e gestão de SMS, dando continuidade às ações iniciadas com o PSP.

A companhia aplicou R$ 2,817 bilhões em SMS em 2005. Do total, R$ 1,584 bilhão foi destinado a programas, projetos e ações de segurança, R$ 1,049 bilhão ao meio ambiente e R$ 184 milhões à saúde. Esses valores não incluem dispêndios com a Assistência Multidisciplinar de Saúde e nem com o patrocínio de programas e projetos ambientais desenvolvidos por organizações da sociedade. Parte desses gastos – R$ 777 milhões – foi feita através do Programa de Excelência em Gestão Ambiental e Segurança Operacional (Pegaso), ao qual foram também alocados outros R$ 502 milhões pela Transpetro. Assim, o total aplicado em investimentos e operações através do Programa totalizou R$ 1,279 bilhão em 2005.

Desenvolvido desde 2000, o Pegaso visa à eliminação dos riscos e passivos nas instalações e atividades da Petrobras, constituindo uma das maiores iniciativas do gênero na indústria petrolífera mundial. Ao todo, desde 2000, o Pegaso demandou investimentos e despesas operacionais de R$ 9,266 bilhões.

            O Pegaso inclui o Programa de Integridade de Dutos, em que foram aplicados R$ 226,5 milhões em 2005. O programa abrange projetos de inspeção, teste, avaliação, reparo e reabilitação de oleodutos e gasodutos, de modo a garantir a segurança das operações e minimizar os impactos de eventuais acidentes sobre as comunidades do entorno.

A execução da política de segurança, meio ambiente e saúde na Petrobras é aferida pelo Programa de Avaliação da Gestão de SMS. Em 2005, foram realizadas 20 avaliações – 13 em instalações no Brasil e 7 fora do País. As avaliações abrangem o cumprimento das diretrizes corporativas e o atendimento aos requisitos das normas ISO 14001 e BS 8800 ou OHSAS 18001, que certificam os sistemas de gestão ambiental, saúde e segurança em 171 unidades no País e 26 no exterior.

Meio Ambiente
As ações de responsabilidade ambiental implementadas em 2005 estiveram associadas principalmente à gestão de emissões atmosféricas, efluentes líquidos e resíduos; à avaliação e monitoramento de ecossistemas; à remediação de áreas impactadas e ao atendimento a emergências.


Emissões
           
A Petrobras lançou em dezembro o Relatório de Desempenho da Gestão de Emissões Atmosféricas, consolidando informações relacionadas a suas operações na América Latina entre 2002 e 2004. O relatório foi depositado, para consulta pública, no Global Greenhouse Gas Register do World Economic Forum (www.ghgr.org/public).

Os dados do relatório foram inventariados por meio do Sistema de Gestão de Emissões Atmosféricas (Sigea) e verificados por empresa independente de consultoria internacional.

Com o sistema, a Petrobras monitora as emissões dos principais gases de efeito estufa (dióxido de carbono, metano e óxido nitroso), assim como de monóxido de carbono, óxidos de enxofre e nitrogênio, compostos orgânicos voláteis e material particulado. São mais de 20 mil fontes emissoras cadastradas nas instalações da companhia na América do Sul.
















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