Segurança,
Meio Ambiente e Saúde(SMS)
A política de segurança, meio ambiente e saúde (SMS) da Petrobras,
explicitada no Plano Estratégico 2015, busca consolidar os aspectos de SMS como
um valor intrínseco aos processos de planejamento e gestão da companhia, tendo
como base 15 diretrizes corporativas, aprovadas pela Diretoria Executiva em
2001 e desdobradas em padrões de diversos níveis, reunidos no Manual de Gestão
de SMS.
As diretrizes de SMS vêm sendo implantadas desde 2002 pelo
Programa de Segurança de Processo (PSP), através do qual estão sendo
desenvolvidos e operacionalizados planos de ação corporativos e planos
específicos para as unidades de negócio e serviço, a fim de que os objetivos da
política de SMS sejam alcançados em todos os níveis da companhia.
Essenciais à evolução da cultura corporativa e do desempenho em
SMS a níveis cada vez mais elevados, o comprometimento visível da liderança e a
qualificação também são enfocados nas diretrizes corporativas de SMS. O
presidente e os diretores da companhia participaram de 10 auditorias de SMS nas
unidades em 2005. Os programas de treinamento e capacitação atingiram a marca
de 36.000 participantes desde 2002.
Em abril de 2004, o Comitê de Negócios aprovou, em seu Plano
Estratégico, o Projeto Estratégico Excelência em SMS, que tem por objetivo
proporcionar à companhia padrões internacionais de excelência em prevenção de
acidentes, incidentes e desvios; prontidão para emergências; saúde dos
trabalhadores, ecoeficiência das operações e produtos e gestão de SMS, dando
continuidade às ações iniciadas com o PSP.
A companhia aplicou R$ 2,817 bilhões em SMS em 2005. Do total, R$
1,584 bilhão foi destinado a programas, projetos e ações de segurança, R$ 1,049
bilhão ao meio ambiente e R$ 184 milhões à saúde. Esses valores não incluem
dispêndios com a Assistência Multidisciplinar de Saúde e nem com o patrocínio
de programas e projetos ambientais desenvolvidos por organizações da sociedade.
Parte desses gastos – R$ 777 milhões – foi feita através do Programa de Excelência
em Gestão Ambiental e Segurança Operacional (Pegaso), ao qual foram também
alocados outros R$ 502 milhões pela Transpetro. Assim, o total aplicado em
investimentos e operações através do Programa totalizou R$ 1,279 bilhão em
2005.
Desenvolvido desde 2000, o Pegaso visa à eliminação dos riscos e
passivos nas instalações e atividades da Petrobras, constituindo uma das
maiores iniciativas do gênero na indústria petrolífera mundial. Ao todo, desde
2000, o Pegaso demandou investimentos e despesas operacionais de R$ 9,266
bilhões.
O Pegaso inclui o
Programa de Integridade de Dutos, em que foram aplicados R$ 226,5 milhões em
2005. O programa abrange projetos de inspeção, teste, avaliação, reparo e
reabilitação de oleodutos e gasodutos, de modo a garantir a segurança das
operações e minimizar os impactos de eventuais acidentes sobre as comunidades
do entorno.
A execução da política de segurança, meio ambiente e saúde na
Petrobras é aferida pelo Programa de Avaliação da Gestão de SMS. Em 2005, foram
realizadas 20 avaliações – 13 em instalações no Brasil e 7 fora do País. As
avaliações abrangem o cumprimento das diretrizes corporativas e o atendimento
aos requisitos das normas ISO 14001 e BS 8800 ou OHSAS 18001, que certificam os
sistemas de gestão ambiental, saúde e segurança em 171 unidades no País e 26 no
exterior.
Meio Ambiente
As ações de responsabilidade ambiental implementadas em 2005
estiveram associadas principalmente à gestão de emissões atmosféricas,
efluentes líquidos e resíduos; à avaliação e monitoramento de ecossistemas; à
remediação de áreas impactadas e ao atendimento a emergências.
Emissões
A Petrobras lançou em dezembro o Relatório de Desempenho da Gestão
de Emissões Atmosféricas, consolidando informações relacionadas a suas operações
na América Latina entre 2002 e 2004. O relatório foi depositado, para consulta
pública, no Global Greenhouse Gas Register do World Economic Forum
(www.ghgr.org/public).
Os dados do relatório foram inventariados por meio do Sistema de
Gestão de Emissões Atmosféricas (Sigea) e verificados por empresa independente
de consultoria internacional.
Com o sistema, a Petrobras
monitora as emissões dos principais gases de efeito estufa (dióxido de carbono,
metano e óxido nitroso), assim como de monóxido de carbono, óxidos de enxofre e
nitrogênio, compostos orgânicos voláteis e material particulado. São mais de 20
mil fontes emissoras cadastradas nas instalações da companhia na América do
Sul.
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