Por Carlos Delano Rebouças
Amigos, não somente para quem é apaixonado por futebol e torce por um dos dois grandes clubes do futebol cearense, Ceará e Fortaleza, como também, para os menos envolvidos, sabe da importância de uma partida realizada entre as duas equipes e seus efeitos na sociedade, especialmente no dia e horários de sua realização.
Na verdade a cidade para. Cria-se uma atmosfera que envolve duas paixões, na torcida pela vitória de suas equipes por parte de sua torcida.
Também mobiliza toda uma imprensa, não somente a esportiva, esta que sobrevive desta paixão, que atrai anunciantes e vende produtos, em cima do produto maior que se chama clássico-rei.
Outro tipo de imprensa, a jornalística, também se mobiliza na cobertura do evento. Passa a cobrir os efeitos causados pelo clássico, em todos os seus aspectos, principalmente, segurança. Sabe-se da preocupação existente, sempre, quando as duas torcidas se encontram nos estádios, em seus arredores, em terminais de ônibus, nas ruas, bares, ou seja, em todo e qualquer lugar que possa ocorrer o encontro entre torcedores, que nem sempre conseguem conter suas emoções, e com isso, redundar em violência.
Essa violência tão temida, passa a ser a base de preocupação da sociedade, esta que transita pela cidade e preocupa-se em ser um vítima da intolerância entre torcedores. A polícia se prepara, tenta defender a a sociedade, contendo os mais exaltados e fazendo cumprir a lei em prol da ordem.
Tenta, mas nem sempre os agentes de segurança conseguem manter a paz, pois o evento clássico-rei é muito grande e mobilizador. Configura-se, na verdade, uma torcida muito maior que tudo aconteça bem, em paz, e que no dia seguinte não tenhamos notícias desagradáveis nos telejornais e nas mídias em geral.
Fica assim registrada a nossa torcida pela paz e pela harmonia entre os torcedores, e que vença o melhor. A festa deve ser feita pelos torcedores, nas arquibancadas, respeitando-se, e enxergando que do outro lado tem alguém que deseja voltar para casa em paz.
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