sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

DEIXEI A EMPRESA E ME LIVREI DO MEU CHEFE


DEIXEI A EMPRESA E ME LIVREI DO MEU CHEFE

Por Carlos Delano Rebouças

Quem não conhece alguém que pediu demissão da empresa onde trabalhava, simplesmente porque não suportava mais conviver com o chefe?

Particularmente, conheço muitos, inclusive eu mesmo.

Pode parece para alguns uma atitude impensada, irresponsável e inconsequente aos olhos do profissionalismo, e até, precipitada, quando por acaso, existia um projeto de vida, que incluía um crescimento profissional na instituição, abortado, infelizmente, por questões de relacionamento.

Ninguém pode negar que se trata de uma atitude muito drástica; de um passo muito sério, principalmente quando envolve responsabilidades, sonhos e desejos. Mas o que fazer diante de uma relação complicada, em níveis diferentes de hierarquia, e quando aparece na esfera inferior, sob a chefia de um incompetente?

Desculpa se ferimos alguém ao tachar de incompetente um chefe que torna um ambiente desarmonioso, desagradável ao ponto de levar um colaborador a pedir demissão, abandonado muitas vezes seus objetivos, simplesmente para preservar-se como cidadão e profissional, mas não nos coube outra definição.

Essa incompetência começa a ser identificada a partir do momento que detecta a falta de humildade, de flexibilidade e de bom senso, por parte de gestores, que pela força do poder, impõe um autoritarismo que somente impede formatar, ou enfraquece a imagem de gestor, que um dia desejou ser líder.

Em situações deste tipo, quase sempre quem perde é a empresa, que, em contrapartida, também demonstra ser falha na seleção de seus gestores, estes a quem delega poderes, sem fazer um acompanhamento maior e mais sensato de suas atitudes, tomadas em relação aos pares.

Necessita-se entender que não está fácil encontrar mão-de-obra qualificada no mercado atual, e ainda mais, perder profissionais por falta de habilidade de lidar com pessoas, quando estes, em muitos casos, foram tão bem lapidados por gestores anteriores, verdadeiros líderes. É entregar de bandeja, ao mercado, bons profissionais, assinando em baixo como incompetente.

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