Há tempos venho observando que a humanidade vem fazendo tudo ao contrário do que é ensinado, e as consequências são diversas e preocupantes.
Os pais e educadores pregam e sempre pregaram que a educação é a única forma de redenção de uma nação e a única herança deixada e jamais roubada de ninguém. Resultado: estamos cada vez mais ignorantes e distantes da educação, formando um mundo de alienados e mal formados, povoando o mercado de trabalho.
Nunca se pregou-se tanto a paz no mundo, e em época alguma também deste mundinho que vivemos, estivemos tão inseguros, diante de tanta violência, criminalidade e injustiças. Mata-se por qualquer bobagem, que retrata o real valor que é dado à vida.
O mundo, como dizia meu avô Alcindo, está virado de ponta-cabeça: Pai mata filho e filho mata pai e irmão tira a vida de irmão por dinheiro. Definir respeito passou a ser difícil e até impossível pelas novas gerações e parece que também para as futuras. Essa é a realidade.
Tudo está sendo feito ao contrário. Parece que propositalmente, mas não sei com qual objetivo.
Enquanto isso, famílias são destruídas pela droga, que para muitos, comercia´-la, é normal, como se vender uma bala, um chiclete ou uma garrafa de água mineral num cruzamento. Normal também é ver pessoas sendo humilhadas nas ruas quando assaltadas, estupradas e violentadas, ficando com marcas físicas e psicológicas impossíveis de serem deletadas no restante da vida. Normal também é vermos políticos tratarem os interesses pessoais com mais importância do que os interesses públicos, quando somente possuem uma procuração adquirida numa eleição e por tempo determinado, repassada por um povo que sequer possui preparo para eleger um líder comunitário.
Essa é a realidade do Brasil, que sempre nos seus piores momentos, consegue desviar as atenções de tantos problemas para se aproveitar do sentimento nacionalista de um povo tão sofrido e carente de boas emoções. Coma a palavra a Copa das Confederações.
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