Termelétrica Pecém I já opera comercialmente
04.12.2012
Após atrasos, usina recebeu autorização da Aneel para que sua primeira unidade geradora opere
Equipamento energético tem a capacidade atual de 360 megawatts FOTO: DIVULGAÇÃO
A Usina Termelétrica Energia Pecém I - parceria entre a portuguesa EDP e a MPX, empresa de energia do Grupo EBX, do empresário Eike Batista - recebeu a autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para iniciar a operação comercial de sua primeira unidade geradora, que tem a capacidade instalada de 360 Megawatts, em 1º de dezembro. Enquanto isso, a térmica Pecém II, de capital 100% MPX, deve operar no primeiro trimestre de 2013.
Localizada em São Gonçalo do Amarante (CE), a UTE Pecém I conta com investimento de R$ 3 bilhões e tem capacidade total de 720 MW, o que equivale à metade do parque gerador de energia do Estado, conforme a MPX. O empreendimento energético sofreu alguns atrasos no que diz respeito ao início de sua operação comercial.
"A entrada em operação da Energia Pecém marca a transição da companhia para uma empresa operacional, de grande porte e com destacado papel no setor de energia brasileiro", ressaltou Eduardo Karrer, CEO e Diretor de Relações com Investidores da MPX.
Energia adicional
De acordo com ele, "iremos ainda fornecer energia adicional para suportar o crescimento da economia brasileira, com o início de operação da segunda unidade geradora da Energia Pecém e das usinas termelétricas Itaqui, Pecém II e Parnaíba, fases I e II". A empresa informa que, com a adição desses projetos, a capacidade comercial da MPX atingirá 1.920 MW em 2014 (considerando a capacidade proporcionalmente à participação da empresa em cada empreendimento).
Ampliação
"Sempre buscamos oportunidades para crescer e continuar com nosso plano de ampliar o portfólio em geração de energia. Energia Pecém é resultado disso, já que com a entrada em operação da primeira unidade geradora, a EDP no Brasil alcança a marca de 2.012 MW de capacidade instalada", diz Luiz Otávio Henriques, vice-presidente de Geração e Comercialização de Energia da EDP no Brasil.
Receita fixa
A primeira unidade geradora da Energia Pecém começou a fornecer energia ao Sistema Interligado Nacional (SIN) no dia 15 de outubro deste ano, em caráter de testes, sendo remunerada pelo Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) sobre a energia efetivamente gerada neste período. Com a aprovação da Declaração de Operação Comercial para a primeira turbina, o empreendimento passa a ser remunerado segundo os termos do Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEAR) assegurado no leilão de energia A-5 de 2007.
Receita
De acordo com a MPX, o contrato garante uma receita anual mínima de R$ 567,2 milhões, indexada ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) e, adicionalmente, uma receita variável destinada a cobrir os custos (combustível, operação e manutenção) a serem registrados quando a planta for despachada pelo Operador Nacional do Sistema (ONS). A partir do momento em que operar em sua capacidade plena, a UTE Energia Pecém acrescenta ao sistema elétrico 720 MW - que equivale a mais de 50% do parque gerador do Ceará, de 1.396 MW, de acordo com o Anuário 2011 da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
3ª mais barata do NE
Conforme a MPX, a Energia Pecém se posiciona como a terceira usina térmica mais barata do subsistema Nordeste, com custo variável unitário (CVU) de R$ 104,62, segundo o ONS.
Durante a construção da usina, foram gerados 20 mil empregos diretos em diversas áreas, como construção civil, montagem eletromecânica, soldagem e mecânica industrial.
MMX
A MMX, mineradora de Eike Batista, anunciou ontem que quer aumentar seu capital em R$ 1,4 bilhão. Junto com o comunicado de que pretende injetar mais recursos para tirar do papel a expansão do seu projeto de minério de Serra Azul, em Minas Gerais, a companhia informou discretamente ao mercado que adiará em dois trimestres o início da operação de seu porto em Itaguaí, no litoral do Rio. O anúncio foi feito na esteira da aquisição, pelo próprio Eike, de 31.263.700 ações ordinárias da companhia na BM&FBovespa, o que elevou a participação dele na empresa para 46,41%. Em formulário de referência arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o executivo aparecia com fatia de 29,74%.
Equipamento energético tem a capacidade atual de 360 megawatts FOTO: DIVULGAÇÃO
A Usina Termelétrica Energia Pecém I - parceria entre a portuguesa EDP e a MPX, empresa de energia do Grupo EBX, do empresário Eike Batista - recebeu a autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para iniciar a operação comercial de sua primeira unidade geradora, que tem a capacidade instalada de 360 Megawatts, em 1º de dezembro. Enquanto isso, a térmica Pecém II, de capital 100% MPX, deve operar no primeiro trimestre de 2013.
Localizada em São Gonçalo do Amarante (CE), a UTE Pecém I conta com investimento de R$ 3 bilhões e tem capacidade total de 720 MW, o que equivale à metade do parque gerador de energia do Estado, conforme a MPX. O empreendimento energético sofreu alguns atrasos no que diz respeito ao início de sua operação comercial.
"A entrada em operação da Energia Pecém marca a transição da companhia para uma empresa operacional, de grande porte e com destacado papel no setor de energia brasileiro", ressaltou Eduardo Karrer, CEO e Diretor de Relações com Investidores da MPX.
Energia adicional
De acordo com ele, "iremos ainda fornecer energia adicional para suportar o crescimento da economia brasileira, com o início de operação da segunda unidade geradora da Energia Pecém e das usinas termelétricas Itaqui, Pecém II e Parnaíba, fases I e II". A empresa informa que, com a adição desses projetos, a capacidade comercial da MPX atingirá 1.920 MW em 2014 (considerando a capacidade proporcionalmente à participação da empresa em cada empreendimento).
Ampliação
"Sempre buscamos oportunidades para crescer e continuar com nosso plano de ampliar o portfólio em geração de energia. Energia Pecém é resultado disso, já que com a entrada em operação da primeira unidade geradora, a EDP no Brasil alcança a marca de 2.012 MW de capacidade instalada", diz Luiz Otávio Henriques, vice-presidente de Geração e Comercialização de Energia da EDP no Brasil.
Receita fixa
A primeira unidade geradora da Energia Pecém começou a fornecer energia ao Sistema Interligado Nacional (SIN) no dia 15 de outubro deste ano, em caráter de testes, sendo remunerada pelo Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) sobre a energia efetivamente gerada neste período. Com a aprovação da Declaração de Operação Comercial para a primeira turbina, o empreendimento passa a ser remunerado segundo os termos do Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEAR) assegurado no leilão de energia A-5 de 2007.
Receita
De acordo com a MPX, o contrato garante uma receita anual mínima de R$ 567,2 milhões, indexada ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) e, adicionalmente, uma receita variável destinada a cobrir os custos (combustível, operação e manutenção) a serem registrados quando a planta for despachada pelo Operador Nacional do Sistema (ONS). A partir do momento em que operar em sua capacidade plena, a UTE Energia Pecém acrescenta ao sistema elétrico 720 MW - que equivale a mais de 50% do parque gerador do Ceará, de 1.396 MW, de acordo com o Anuário 2011 da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
3ª mais barata do NE
Conforme a MPX, a Energia Pecém se posiciona como a terceira usina térmica mais barata do subsistema Nordeste, com custo variável unitário (CVU) de R$ 104,62, segundo o ONS.
Durante a construção da usina, foram gerados 20 mil empregos diretos em diversas áreas, como construção civil, montagem eletromecânica, soldagem e mecânica industrial.
MMX
A MMX, mineradora de Eike Batista, anunciou ontem que quer aumentar seu capital em R$ 1,4 bilhão. Junto com o comunicado de que pretende injetar mais recursos para tirar do papel a expansão do seu projeto de minério de Serra Azul, em Minas Gerais, a companhia informou discretamente ao mercado que adiará em dois trimestres o início da operação de seu porto em Itaguaí, no litoral do Rio. O anúncio foi feito na esteira da aquisição, pelo próprio Eike, de 31.263.700 ações ordinárias da companhia na BM&FBovespa, o que elevou a participação dele na empresa para 46,41%. Em formulário de referência arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o executivo aparecia com fatia de 29,74%.
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