Hoje abri os jornais da cidade e algo me chamou a atenção: O grande número de ofertas de cursos, nos mais diversos níveis, e nos mais variados valores.
Mas, surgiu-me na mente a pergunta: Qual o valor que é dado a educação?
Joãozinho acorda cedo e diz ao pai, desempregado e sem expectativa alguma de retornar ao mercado: ''Pai, hoje eu não vou para a escola, tô com preguiça''.
O Pai responde: '' Tá certo, mas não fica enchedo o saco dentro de casa. Vá brincar lá fora".
Essa é uma realidade: a desvalorização da educação.
A nossa juventude vem se constituindo, na sua esmagadora maioria, como parte da sociedade que encontra em tudo motivos para uma dedicação na conquista de idependência financeira. Mas, a grande preocupação é que muito dos recursos utilizados são ilícitos, totalmente distantes de uma perfeita formação cultural, rica em conhecimento e de valorização social.
Uma coisa é procurar adquirir qualificação profissional, outra coisa é reconhecê-la como mais um requisito dentre diversos outros que compõem seus portfólio de atrativos que atraem os olhares do mercado de trabalho.
Devemos nos qualificar, mas não somente para encontrar nessa condição a possibilidade de entrar no mercado ou sair de uma incômoda condição estabelecida há algum tempo.Precisamos reconhecer o verdadeiro valor da educação e a necessidade de buscar uma qualificação em cima de uma identificação total sobre o ofício vislumbrado.
Educação é base, formação, admiração, interesse e vontade de construir um alicerce reforçado para uma vida profissional prolongada. É o acúmulo de conhecimentos que resulta no sucesso profissional e no encontro com a satisfação pessoal.
Fazer valer tudo isso é contagiar toda a sociedade, pois, suas atitudes, mesmo que isoladas, diante do meio que está inserido, faz a diferença e possibilita mudanças.
Quem sabe pensado assim, o pai do Joãozinho jamais iria respoder ao filho da maneira citada acima ou o Joãozinho em hipótese alguma iria cogitar perder um dia de aula?
Nenhum comentário:
Postar um comentário