OBRAS NO PECÉM-CE

A MPX Energia e a EDP-Energias do Brasilcompraram o consórcio que está construindo duas usinas termelétricas no Ceará, a Usina Termelétrica de Pecém (720 MW), em que MPX e EDP têm 50% cada, a Pecém II (365 MW), que é totalmente da MPX. Além delas, as empresas adquiriram a Itaqui (360 MW), no Maranhão.

O objetivo da compra é garantir que as usinas começarão a gerar eletricidade de acordo com o prazo estabelecido nos contratos.

A MPX e EDP pagaram o valor simbólico de R$ 1 para assumir a Mabe, consórcio formado pela italiana Tecnimont e pela portuguesa Efacec, informaram a MPX, empresa de energia do grupo EBX, do empresário Eike Batista, e a unidade brasileira da EDP-Energias de Portugal.

A Tecnimont e a Efacec aceitaram injetar R$ 421 milhões na Mabe como parte do acordo e manter a garantias de performances, segundo comunicado. A conclusão das usinas vai exigir cerca de R$ 250 milhões em investimento, segundo MPX e EDP.

Cronograma da termelétrica adiado

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou uma nova alteração no cronograma de implantação da termelétrica Pecém. O início dos contratos de comercialização de energia do projeto foi deslocado para 23 de julho de 2012. 

O empreendimento, uma parceria entre MPX (50%) e EDP Brasil (50%), poderá adiantar a operação para começar a receber antes a receita fixa dos contratos, garantida em leilão de energia realizado em 2007. Na ocasião, a usina negociou 615MWmédios, o que representa uma remuneração anual total de R$543,3 milhões indexada ao IPCA. As informações são do Valor, do Jornal da Energia e da Reuters.