quinta-feira, 30 de junho de 2016

DANDO A VOLTA POR CIMA COM AS ADVERSIDADES

Por Carlos Delano Rebouças

Se existe uma coisa que me faz ficar extremamente feliz e satisfeito é quando vejo alguém dá a volta por cima, como se diz no popular, diante das adversidades vividas, sentidas, na vida.  Pode ter a certeza que significa o maior exemplo de superação e fé na existência de Deus, que nos conforta e nos dá forças para seguir em frente nas batalhas da vida.
Quem não se lembra de Fernando Fernandes, participante de um famoso reality show da TV brasileira? Já nem lembramos mais de qual edição, e que importância tem, a não ser a de servir para comparar o ser de hoje e o homem que foi e representou para uma mídia que mais enxerga a casca do que o conteúdo.
Aquele Fernando Fernandes, que teve o seu sucesso momentâneo, duradouro até que fosse eliminado e caísse no esquecimento do público e das lentes das câmeras, e que pela sua beleza, agradável aos olhos contemporâneos, já não existe mais. Não que tenha perdido a sua beleza ou que não atraia olhares, mas porque são outros atributos aflorados e conquistados que hoje chamam mais a atenção.
Fernando Fernandes, como tantos outros, conhecidos e desconhecidos, famosos ou não, sofreu um grave acidente e perdeu os movimentos das pernas. Aquele jovem que encantava como modelo, em eventos diversos e no Big Brother Brasil, passou a encantar em novas passarelas. Deu a volta por cima e mostrou que podia ser feliz, alcançar o seu sucesso, e encontrou no esporte a sua oportunidade, com a bênção do Criador.
Nasceu um campeão. Um atleta paraolímpico de renome nacional e internacional, que enche de orgulho todos os brasileiros. Assim como ele, tantos outros com a mesma vontade e perseverança trilham seus caminhos de sucesso, diante de semelhantes obstáculos, que parecem intransponíveis para tantos, porém, felizmente vencidos com maestria por poucos.
Que seu exemplo de superação, fé e perseverança sirva de estímulo para tantos que se veem numa situação parecida, como a ginasta Laís Souza, que há 01 ano, praticamente, sofreu um grave acidente e encontra-se paraplégica. Força Laís! Inspire-se em Fernando Fernandes e tantos outros, anônimos, que até com mais dificuldades e muito menos apoio, transformam suas vidas de forma positiva, para transformar as vidas de tantos outros.


PATATIVA DO ASSARÉ


Bem legal!


CASTRO ALVES


CONFIRA AS DICAS!


CONQUISTANDO A SUA FELICIDADE


Por Carlos Delano Rebouças

Sempre nos deparamos com pessoas tentando justificar a conquista da felicidade por diversos meios, com uma definição de felicidade bastante questionável, sobre os mais diferentes aspectos. Vejamos:

Dinheiro, carros, imóveis, emprego, negócios e conquistas materiais, aquelas visíveis e palpáveis, passivas de serem apresentadas, como pura demonstração de ostentação, representam para muitos, muitos mesmos, exemplos ideais de se conquistar a felicidade. Mas de fato, essas conquistas representam mesmo a felicidade?

Tem gente que muda de casa, de rua, de bairro, de cidade, de estado e até de país, acreditando que está no lugar onde vive a justificativa de seus insucessos. Pessoas supersticiosas que culpam o pobre do olho de vizinhos, amigos, parentes e aderentes, engordando-o, para justificar seus fracassos, que para não acontecer, depende de um sucesso, que virá em decorrência de seus esforços.

Metas e um objetivo bem traçados precisam ser estabelecidos para o seu encontro com o sucesso. Esta é a prerrogativa necessária que qualquer pessoa conquistar o que quer. Mas quando esta conquista deixa de ser material e passa a ser espiritual ou sentimental, como devemos definir nossas metas.

Primeiramente precisa iniciar uma transformação dentre de si, daquelas que vem de dentro para fora, que impactam, sem dúvida alguma, nas suas atitudes. Trata-se de uma total revitalização de seus pensamentos, de suas crenças, que refletem numa nova postura, numa nova forma de viver. Leva a desenvolver condições maiores melhores de discernir sobre valores, e com isso, nascerá um novo ser dentro de você, que enxergará os caminhos da felicidade em uma via contrária, mas que pode se encontrar ou se findar na conquista material, como, simplesmente, uma consequência. Somente isso.

Em seguida, para completar a felicidade e torná-la geral, compartilhe-a com seus irmãos, contagiando-os com suas conquistas, e ajude-os a conquistar também a felicidade tão desejada com a mesma visão sobre metas e objetivos, que até podem ser alterados no decorrer do percurso, mas jamais abandonado, pois a perseverança é um dos caminhos do sucesso, um dos lemes do barco da felicidade.


sexta-feira, 24 de junho de 2016

SOMENTE UM SONHADOR

Por Carlos Delano Rebouças
Ouvia muito dos meus pais, quando criança, que tinha que estudar para me formar, pois esse era o único caminho para se fazer na vida. Juro que por muito tempo acreditei, inclusive, devido a essa crença, tornei-me um profissional de educação.
E ser profissional de educação é se fazer na vida? Sei que essa é a pergunta que devem estar fazendo nesse instante de leitura, ou que pelo menos pensaram sem declinar uma sílaba sequer.
A resposta fica a critério de como entende a situação de estar feito na vida.
Será que o dinheiro resultante do ofício escolhido é sinônimo de sucesso? e as conquistas materiais, também podem ser incluídas? Qual a segurança que se tem no emprego ou com o negócio montado? Existem garantias totais que assinam em baixo desse status?
Claro que não. Nada ratifica o sucesso, quando a felicidade não caminha junto. pode ser difícil para os mais céticos, contudo, num momento maroto, aparece a resposta para essa colocação. Somos reféns da necessidade, muito mais da vontade e bem menos da felicidade.
E quanto ao sonho de estudar para se formar, ainda, principalmente, para a nova geração , continua tendo essa importância? Acredita-se que por esse caminho, exclusivo, se chega ao objetivo desejado na vida? 
Prefiro acreditar nisso, embora a vida nos dê respostas adversas. Insisto em insistir que tudo nos pode ser retirado, exceto o conhecimento, que abre portas, mas que às vezes, fecha-as também, diante da ignorância e da evidente desvalorização.
Continuemos sonhando, mesmo que continuemos sendo sonhadores natos. Sejamos também perseverantes e otimistas, embora acreditem que seja tudo ilusão. Jamais desmereça a educação e seu poder, aliados do conhecimento na busca de um eldorado. Seja sempre insistente. Seja sempre um sonhador.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

BELO POEMA DE CLARICE LISPECTOR

Sonhe


Clarice Lispector



Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas.

DICA DE PORTUGUÊS


E O QUE ME IMPORTA?

Por Carlos Delano Rebouças
Tudo acontece em nossas voltas: pessoas são agredidas, desrespeitadas, abusadas, esquecidas e injustiçadas. O máximo de atenção que recebem é o foco de um celular e o registro de sua angústia, ou a divisão de duvidosas alegrias.
Tenho um ciclo de amigos e vizinhos, o qual nem sempre esses vizinhos possuem o status de amigos como seu verdadeiro adjetivo, que se espanta com a forma como crio meus animais. São tão bem criados, alimentados, acariciados e tratados como se fossem gente. Ora, não são? Juro que às vezes até penso que são melhores. São.
Quem se importa com o sofrimento de alguém nesse mundo tão cruel? Cuido muito bem dos meu cachorrinho e isso causa tanta inveja nas pessoas, que não aceitam tanta atenção a um bichinho de quatro patas. Da mesma forma, sensibilizo-me com a dor e o sofrimento das pessoas, independentemente de ser ou não do meu convívio ou do meu ciclo familiar. 
Fechar os olhos, as portas e o coração para alguém pode significar a materialização de diversos sentimentos: frieza, ingratidão, desamor, injustiça, covardia e insensatez. Cabem mais nesta lista? Até pode ser, mas prefiro não estendê-la. Já pareço muito prolixo em tantos predicativos direcionados ao homem.
Somos maravilhosos, não acham? Sorrimos até mesmo nos piores momentos. Driblamos as emoções em meio às adversidades, parecendo felizes, com um largo sorriso no rosto. Nossas emoções se confundem, podem acreditar, embora também façam acreditar que seja permanente na sua efemeridade. Logo acaba; voltam à mente as reais lembranças das inúmeras dificuldades vividas e dos problemas existentes. Cada um que dividiu por momentos uma falsa alegria segue seu caminho, sem levar a preocupação de se estava ou não tudo bem com aquele que estava sorrindo ao seu lado.
Vida que segue, sabemos, como também, que os problemas são somente nossos. Somos nós, na verdade, que temos que contorná-los. E aos amigos, um muito obrigado por pelo menos me permitir uma saída rápida de um mundo recheado de obstáculos a serem vencidos, mas que não verdade, são somente meus.

domingo, 19 de junho de 2016

EFEITOS DA LEI DO DESARMAMENTO NO BRASIL

Por Calos Delano Rebouças

Há mais de 13 anos, a Lei federal 10.826 é aplicada no Brasil, a fim de desarmar pessoas que não possuem porte de armas de fogo, com o intuito de diminuir o número de homicídios, crescente em todo o território nacional.
Sem querer esmiuçar muito a legislação, até mesmo porque não vem ao caso nesta reflexão, mas sem deixar de frisar que para quem desrespeita a lei, deixando de cumpri-la em toda a sua extensão, pode ser punido entre 01 e 03 anos de reclusão, mesmo que na prática não esteja sendo assim.
Nunca no Brasil se matou tanto com armas de fogo. Cidades como Fortaleza e Maceió aparecem no topo de listas das mais violentas não só do Brasil, como também, do mundo. A bandidagem não mais tem critérios para agir, atirando para todos os lados, matando desafetos, agentes da lei e inocentes, sendo estes, alvos mais comuns das “balas perdidas” e da violência praticada no país.
Daí surge a pergunta: De que está adiantando esta lei, se parece que estão matando muito mais do que antes de sua existência?
Há quem defenda a tese de que somente o cidadão, aquele que buscava possuir uma arma para a sua defesa, de sua família e de seu patrimônio se rendeu a lei, temendo a punição, ao contrário do bandido, que a ignora, mostrando a sua ineficiência matando mais, mais e mais.
Diariamente vemos nos telejornais e nos inúmeros programas policiais que tomam conta da grade de programação aberta da televisão brasileira, até mesmo porque não falta assunto, que a polícia faz a sua parte, prendendo bandidos, apreendendo armas, confrontando-se com o crime, em busca da paz na sociedade.
Mas, diante dessa certeza, surge outra pergunta: Para onde vão essas armas apreendidas e porque os criminosos não pagam pelos seus crimes, se logo os vemos no seio da sociedade, matando, tirando vidas, propagando a real carnificina de nossa sociedade?
Respostas são poucas, muito menos convincentes. A verdade é que as coisas pioraram depois da criação da Lei do Desarmamento. Até parece que armas nascem em galhos e troncos de arvores e bandidos que nem capim. Estamos cansados de desculpas. Não podemos mais ser enganados. Precisa-se urgentemente de investimentos na segurança e na sociedade.
A sociedade necessita resgatar velhos hábitos, daqueles quando podíamos possuir um bem, sentar-se na sua calçada, caminhar pelas ruas e praças, sem ser abortado por um bandido com uma arma em punho ou uma bala que dizem ser perdida, mas que encontra um inocente, tirando sua vida.


BELÍSSIMOS POEMAS


O JEITINHO BRASILEIRO


QUEM INVENTOU A COPA DO MUNDO?


A Copa do Mundo é o evento esportivo mundial que mais atrai a atenção das pessoas. Os fãs de futebol acompanham o campeonato com entusiasmo e os jogos movimentam bilhões de dólares de quatro em quatro anos.

A Copa do Mundo FIFA foi criada pelo francês Jules Rimet, ex-presidente da organização. É por isso que, até hoje, o troféu que serve como um dos prêmios da competição recebe o nome do francês.

O primeiro campeonato mundial de futebol aconteceu em 1930, no Uruguai. Essa primeira edição contou com a participação de treze países, entre eles o Brasil. A final desse campeonato mundial foi realizada pelas seleções nacionais do Uruguai e da Argentina. A primeira Copa do Mundo foi vencida pelo Uruguai por 4 a 2.

A Copa do Mundo de Futebol da FIFA começou a ser planejada em 1928. Durante um congresso da entidade, o então presidente Jules Rimet aprovou a criação de um torneio internacional. O sucesso da competição foi tão grande que o evento se tornou uma referência do calendário esportivo internacional, reunindo multidões de quatro em quatro anos para torcer por suas seleções nacionais.

O francês Jules Rimet marcou seu nome na história da FIFA (Federation International Football Association) como o homem que criou a Copa do Mundo, um visionário do futebol que reuniu as melhores seleções de futebol do mundo para lutar pelo título de campeão mundial da modalidade.

A primeira Copa do Mundo da história teve a participação de Uruguai, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai, Peru, Bélgica, França, Iugoslávia, Romênia, México e Estados Unidos.

PARA RIR UM POUQUINHO!


LEMBRANDO


CURIOSIDADES SOBRE CACHORROS



Dizem que o cachorro é o melhor amigo do homem, e ele realmente é! Por isso, esses animais tão queridos e amáveis precisam ser tratados com cuidado e carinho. Confira 15 curiosidades sobre os cachorros que você provavelmente não sabia:

1 – Cachorros adultos têm 42 dentes.

2 - O olfato dos cães é 1 milhão de vezes melhor do que o dos seres humanos.

3 – Cachorros castrados têm menos chances de desenvolver câncer.

4 – Uma cachorra pode ter 66 filhotes em 6 anos.

5 - A audição canina é 10 vezes melhor do que a dos seres humanos.

6 – Os cães podem correr na velocidade de até 30 km/h.

7 – A Bíblia menciona os cachorros 14 vezes.

8 – O nariz dos cachorros guarda suas impressões digitais.

9 - A temperatura interna dos cães é de 38ºC.

10 – Os cães têm glândulas sudoríparas entre os dedos das patas.

11 – Os cachorros são obedientes a qualquer pessoa que mostrar liderança.

12 – A gestação dos cães dura 60 dias.

13 – Os cachorros podem ver cores.

14 – Os cães sofrem de obesidade.

15 - Os cães têm aproximadamente 100 expressões faciais.


PÔR DE SOL EM FORTALEZA


IOLANDA


O EX-COVARDE


DICA


ESCREVER POR PRAZER


Por Carlos Delano Rebouças

Deitado em minha cama, com o celular nas mãos e em frente à TV, nem sempre é sinal de que estou desopilando e relaxo. Na verdade, a programação da TV nem sempre é atrativa, e o mundo virtual já até não tem muito a oferecer.  Sinto que devo partir para outra.

Sentar-me na frente de meu computador e ver aquele teclado pedido as minhas digitais, parece muito mais que uma simples vontade. O pensamento parece ansioso para ser codificado, na certeza de que alguém vai apreciá-lo, prazerosamente, e não, simplesmente, decodificar ou restringir-se ao seu título.
A escrita e a leitura são as irmãs gêmeas de mesma placenta, cuja mãe “conhecimento” precisa descobrir quem é seus pais. Alguns dizem que é somente a vontade de se manifestar; outros, categoricamente gritam: é o prazer, o prazer, o prazer!

Alguém duvida do grito em defesa do prazer em escrever, quando sequer temos a certeza de quem muitos vão ler além de nós, anônimos autores? Eu não.

Um dia, e veja que já faz tanto tempo que os estalos dos dedos mais parecem ecos, o homem das cavernas codificava em seus interiores por diversas razões. Ora pela necessidade básica de se comunicar com o semelhante que por ali certamente iria passar; ora para deixar suas marcas, aquelas que se traduzem em cultura. Sinais que representam muito de alguém que representa um povo e seus costumes.

E como explicar a atitude de escrever a quem sequer lhe tem uma identificação? Um dia ouvi de um amigo que para postagens nas redes sociais que não venham acompanhadas de imagens, o caminho do indicador é a tecla “delete”. O seu argumento é esse: “Por que perder tempo lendo um texto tão comprido; quem publica isso devia se tocar que ninguém tem interesse em ler”.

Reações, somente. Esperadas? Sim e lamentáveis.

Sem jamais me render, continuo a semear o meu prazer pela escrita. Escrevo certo de que sempre existirá um leitor especial, aquele que está sempre ao meu lado exercitando o seu prazer pela leitura. Esse leitor sou eu.

quinta-feira, 16 de junho de 2016

A EMPRESA É BOA DE TRABALHAR, MAS NINGUÉM DURA MUITO


Por Carlos Delano Rebouças

Excelente política salarial, planos médico e odontológico, auxílio educação, oportunidades de crescimento, participação nos resultados e excelente ambiente de trabalho, dentre outros, são requisitos suficientes, para atrair qualquer profissional para qualquer empresa, desde que se sinta seguro.

Segurança em instituições privadas, no Brasil, relacionado à estabilidade de emprego, para muitos, pode parecer ilusão, diante do turnover, ou seja, da rotatividade que existe no quadro de colaboradores de tantas empresas que atuam no cenário nacional.

A maioria dos profissionais sabe que assina um contrato de trabalho, que pode ser quebrado a qualquer momento, conforme a Consolidação das Leis Trabalhistas, CLT, mas ninguém espera que venha a acontecer tão repentinamente e com tanta incidência, em determinadas empresas. Para esta quebra de contrato, devem ser apresentadas as razões, que muitas vezes não são convincentes, principalmente, quando uma empresa se intitula e é reconhecida como boa para se trabalhar. Não parece contraditório?

Contraditório parece, sem dúvida, mas, o que mais intriga é entender os motivos que levam a se demitir tanto e a se contratar tanto, diante de todo o custo envolvido, que não é baixo. Intrigante é aceitar, por exemplo, a justificativa de querer buscar um profissional que enxergam mais preparados no mercado, quando se poderia preparar o que tem em casa, reduzido com isso custos, e fazendo um investimento no seu maior patrimônio.

Será que o mercado está muito exigente quanto a conhecimento, ao buscar profissionais mais instruídos, diplomados? Será que se trata de um despreparo por parte da gestão em não reconhecer o potencial de conhecimento e comprometimento do colaborador que tem, somente por não ter uma certificação de nível superior, por exemplo, preferindo descartá-lo? Será que seria mais prudente unir a conhecimento existente e agregá-lo a uma melhor instrução, e permitir ao profissional detentor uma competência maior, que resultaria numa satisfação no mesmo nível?

São perguntas que nos fazemos, e que buscamos respostas, para entender tanta rotatividade no mercado de trabalho.


As empresas precisam muito mais do que buscar profissionais preparados no mercado. Necessitam, sim, preparar melhor aqueles que já têm em seu quadro, principalmente, aqueles que contratam, administram e demitem, A fim de evitar perdas preciosas, que muitas vezes o mercado tem dificuldade de reposição.

segunda-feira, 13 de junho de 2016

VAGA DE EMPREGO

EMPRESA DE GRANDE PORTE SELECIONA

CONFERENTE PORTUÁRIO
ATIVIDADES:
Realizar conferência de bordo dos containers
Conferir carga e descarga em geral
Atualizar dados no sistema de informações
Executar a programação da operação do navio de acordo com o planejamento
Fiscalizar o serviço dos trabalhadores portuários

REQUISITOS:
Ensino médio completo
Sólido conhecimento em: conferência de cargas, interpretação de documentos das operações portuárias e estivagem de cargas
Vivência nas atividades de conferente portuário
Inglês Técnico
Residir no Pecém ou proximidades

HORÁRIO: disponibilidade para atender as operações no porto

REMUNERAÇÃO: Salário compatível com a função, Plano de Saúde e odontológicos e Vale alimentação
Interessados enviar currículo para recrut.sel@yahoo.com até dia 17/06/2016.
Serão analisados somente os currículos que estiverem dentro do perfil.

domingo, 12 de junho de 2016

E ASSIM CAMINHA A HUMANIDADE


Por Carlos Delano Rebouças

Se há uma coisa nessa vida que me desafia é compreender a postura do homem em sociedade. É entender tudo o que leva a defender ser normal, quando sequer sabe discernir sobre o que é normal e natural. Entender de fato sobre as consequências de suas atitudes.

Tudo parte daquilo em que acreditamos. Defendemos nossas teses com umas e dentes de uma boca banguela que fala com a voz da emoção. Plantamos em nossos corações uma semente cuja árvore, futura, dará seus frutos, que nem sempre são comestíveis, muito menos apreciáveis por todos que nos rodeiam. O homem maltrata corações e deixa marca na memória de muitos, com uma dor que derrama lágrimas a cada vez que uma lembrança dá o ar de sua graça.

E por que agimos assim – com tanto egoísmo – em relação à conquista de nossos objetivos, sob os argumentos, em muitas vezes, que representam o ideal de muitos, alicerçados por espécimes que não convencem aos mais ecléticos?

Jamais deixamos de assistir atrocidades cometidas contra a raça humana, seja com atentados terroristas matando em massa, num inquestionável genocídio, seja nas matanças arquitetadas pela intolerância em relação às escolhas do homem, em sociedade. Em tempo algum, e veja que se trata de fato histórico, o homem demonstrou ter dado um grande salto na sua evolução. Queria eu que o pensamento do grande pensador Heráclito fosse uma verdade suprema, quando disse que nada é permanente, exceto a mudança.  
Assim somos nós – humanidade - que agimos pensadamente, mas mergulhados no poço do egoísmo da defesa de nossas verdades.

Continuaremos, infelizmente, assim – reféns do nosso pensamento egoísta – embora, em muitos casos, possam ser vistos como o de muitos, quando na realidade, em nada representa ser de uma maioria. Seremos, por muito tempo, vítimas de nós mesmos, perpetuando uma cultura e criando novas, contudo, repudiadas diante de suas consequências. Estaremos sempre na posição de predadores da humanidade, aniquilando sonhos e realidades, ou sendo o nosso maior pesadelo. 

domingo, 5 de junho de 2016

QUANDO O BERÇO VIRA CARRÃO


Autor: Carlos Delano Rebouças

A importância da palavra “não“, para muitos, não é aferida quanto ao seu real significado na atual conjuntura do nosso planeta, quando nos referimos à educação e valores.

Muita gente prefere o “sim” ao “não” nos processos educativos, nas mais diversas relações, seja familiar e profissional, ou mesmo social. Passa a existir uma saída, uma escapatória, mais conveniente, na concordância sobre algo que na realidade vai absolutamente de encontro ao que pensa e aos seus princípios. 

É o sim que pode redundar em muitos problemas, mas adiáveis.
Pais e responsáveis pela educação de filhos, netos, parentes e aderentes, em idade de formação, e se existe de fato idade para isso, pois sempre estamos propícios a transformações, cada vez mais se isentam das responsabilidades, atendendo vontades, em vez de necessidades.  

Todo esforço é feito para as vontades sejam atendidas. Muitas vezes, completamente fora da realidade financeira da família, mas que prevalece é o atendimento ao pedido, pelo medo de se dizer um não, e com isso, acreditar que está fazendo muito pela criatura em questão. Pensa-se também que com isso, evita-se desvio de condutas e marginalização.

Jovens imaturos são presenteados com carros e motos, sem ao menos saberem o quanto custou. Não demora muito a transformar-se em armas, em suas mãos, tirando vidas, nas ruas. Revolveres de brinquedo, logo trocados por armas de fogo, letais, que na inconsequência típica da idade, ajudam a realizar mais conquistas, ilícitas. Pensamentos e comportamentos, transformadas, devido a uma negativa não dada.

Fazer as vontades não é sinal de ser um bom pai ou uma boa mãe. Atender às necessidades, sim, representa na prática e na teoria, a postura correta e sensata de quem tem responsabilidade em contribuir para a formatação de um cidadão. 

Saiba dizer um “sim”. Aprenda a dizer um “não”. Seja prudente e sensato ao analisar o momento certo de usá-los. Tenha sabedoria.

quarta-feira, 1 de junho de 2016

OS PROPÓSITOS DA CRISE

Por Carlos Delano Rebouças

O tema do momento. Para muitos, a desculpa certa, aliás, a saída perfeita para justificar alguma coisa que quisera ter argumentos.
A crise  parece não querer sair da mente nem do vocabulário diário do brasileiro. Palavra, caso não duvidemos, das mais declinadas no atual cenário político, econômico e social do nosso país. Em alguns casos, até se torna recorrente quando não se encontra justificativas para as tantas atitudes tomadas, daquelas que mesmo com todo cuidado e empenho, não se consegue provar por A mais B, o que o A mais B não têm condições de ratificar.
O desemprego crescente em nosso país, comércio enfraquecido baixando suas portas, indústria reduzindo a produção, medo de comprar e vontade louca de vender, dinheiro pouco resguardado na incerteza de um futuro obscuro e descrença total com aqueles que regem a orquestra dos poderes do nosso país são fatos comuns vistos na nossa sociedade. Contudo, tudo isso se resume numa simples palavra: crise.
Antes, quando se negava uma esmola num semáforo fechado, dizíamos " não tenho ou estou sem trocado"; hoje, o discurso é outro e se restringe a uma frase bastante consolidada: Infelizmente não tenho, diante dessa "crise" que assola o país.
Um dia, conversando com um amigo, ouvi dele que seu casamento não andava nada bem e que a crise afetava diretamente na sua relação com sua esposa, inclusive, na sexual. Perguntei-lhe as razões e respondeu: "Pouco dinheiro e contas elevadas, dívidas também. Tudo isso afasta um do outro e quando tento alguma coisa, a mulher se virá de lado e diz que hoje não e pede para deixar passar essa crise."
Diante das expectativas dos economistas, essa "bendita crise", para não dizer o contrário, pode ter seu sepultamento somente com dois ou três anos, e se tudo acontecer da forma como se espera. Contudo, muitas águas ainda vão rolar por baixo da ponte que liga os interesses de quem faz o nosso Brasil. Enquanto tentamos nos animar, logo surge uma nova situação que mais parece aquele dedo que deseja desligar os aparelhos de um país que resiste em sobreviver. 
Pobre de nós, esperançosos por um país melhor, que não se renova, que a roupa continua velha. Pobre do meu amigo, sofrido com suas condições financeiras. Pobre dele, pois parece que irá continuar ouvindo a palavra "crise" quando pensar num momento íntimo com sua digníssima esposa.