A Viagem
Viajo pelo tempo e pelo espaço
Profundamente, mas sem rumo certo
E vou gravando tudo num retrato
Feito de vozes e pequenos gestos
Profundamente, mas sem rumo certo
E vou gravando tudo num retrato
Feito de vozes e pequenos gestos
Talvez de adeuses e pequenos restos
De tudo o que se foi, mas não passou
Porque reviverá na grande festa
Dos que se libertarem pelo amor
De tudo o que se foi, mas não passou
Porque reviverá na grande festa
Dos que se libertarem pelo amor
Há uma estrela azul que me orienta
Nesta viagem que atravessa o espaço
E que rompe as barreiras deste tempo:
Nesta viagem que atravessa o espaço
E que rompe as barreiras deste tempo:
Estrela que ilumina e que apascenta
Que mostra o dom da fé em seu abraço
E o reino da poesia face a face.
E o reino da poesia face a face.
Soneto A Viagem, publicado originalmente em A Nave de Prata (1991)
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