Diante do quadro político que se encontra o Brasil, onde seus
representantes estão dando provas de que interesses particulares estão
prevalecendo sobre os da nação, custa-se a acreditar que um dia este país terá
jeito.
Vemos uma SITUAÇÃO, que a pouquíssimo tempo foi OPOSIÇÃO,
negar-se a aprovar propostas favoráveis ao povo, que tanto defendeu quando
ainda era OPOSIÇÃO. Vemos uma OPOSIÇÃO que aprovou, também a pouquíssimo tempo,
tudo que se poderia aprovar de ruim contra o povo, manifestar-se contra a
manutenção do que foi iniciado por eles. Não faça confusão com as palavras,
este é o Brasil dos sábios e dos poderosos, daqueles que querem o bem da nação
e que nunca se entendem sobre o mesmo propósito. Aliás, qual é o propósito?
No
Brasil, temos que aceitar político amigo de empreiteiro; empreiteiro político
que escraviza seus operários; magistrados que falam em público palavras
comprometedoras e que depois negam tudo com veemência e até, deputados que
disputam no tapa um espaço democrático, para somente encontrarem ainda mais
seus espaços políticos. Este é o Brasil, majestoso na suas belezas naturais,
todavia miserável na sua gestão pública.
Dá para
acreditar que alguém venha a gastar fortunas em prol de um mandato que lhe
renda cerca de R$20.000,00 de salários em 04 anos, só para defender uma nação
de ignorantes que esquece rapidamente das promessas feitas? Isso é inaceitável.
Tem-se
que mudar este quadro de escravidão política que se encontra o país, buscando
conhecer melhor o lado humano dos candidatos. Sejamos justos com nós mesmos.
Não nos
deixemos levar pela estética e pelo dom da oratória, tão presente em muitos dos
nossos representantes, nem em falsas promessas, carro chefe de muitas eleições.
Aproveitemos todas as oportunidades que surgirem para revermos os nossos
conceitos de política e cidadania, como também, para nos redimirmos das
péssimas escolhas feitas ao longo da história.
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