domingo, 31 de janeiro de 2016

Educação

"As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor.
          Aprendemos palavras para melhorar os olhos."

         "Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem...
         O ato de ver não é coisa natural.
         Precisa ser aprendido!"


REFLITA

"Uma mulher bonita não é aquela de quem se elogiam as pernas ou os braços, mas aquela cuja inteira aparência é de tal beleza que não deixa possibilidades para admirar as partes isoladas."
Sêneca

BELAS IMAGENS





MOTIVO - CECÍLIA MEIRELES


A GRANDEZA DO MAR

Você sabe por que o mar é tão grande?
Tão imenso? Tão poderoso?
É porque teve a humildade de colocar-se
alguns centímetros abaixo de todos os rios.
Sabendo receber, tornou-se grande.
Se quisesse ser o primeiro, centímetros acima de todos os rios,
não seria mar, mas sim uma ilha.
Toda sua água iria para os outros e estaria isolado.
A perda faz parte.
A queda faz parte.
A morte faz parte.
É impossível vivermos satisfatoriamente.
Precisamos aprender a perder, a cair, a errar e a morrer.
Impossível ganhar sem saber perder.
Impossível andar sem saber cair.
Impossível acertar sem saber errar.
Impossível viver sem saber viver.
Se aprenderes a perder, a cair, a errar, ninguém mais o controlará.
Porque o máximo que poderá acontecer a você é cair, errar e perder.
E isto você já sabe.
Bem aventurado aquele que já consegue receber com a mesma naturalidade
o ganho e a perda, o acerto e o erro, o triunfo e a queda, a vida e a morte.

DICAS DE PORTUGUÊS


PROJETO DE VIDA PESSOAL


Por Carlos Delano Rebouças

Projetar o que queremos para a nossa vida, em cima dos nossos interesses, pode ser visto como algo extremamente importante para o que idealizamos, para o fim dos nossos dias.

Ninguém vive por viver, ou seja, sem um sonho, um desejo, sem vislumbrar uma diferente situação futura, uma melhor condição de vida para o dia de amanhã. Há quem diga que excluídos da sociedade até podem não alimentar essa expectativa, vivendo cada momento, como se fosse único, seja com drogas, bebidas ou um pedaço de pão, doados, consumidos imediatamente, como são suas vidas. Porém, fazendo uma investigação mais profunda, conhecendo-os mais de perto, vemos que têm seus sonhos, mas não estabelecem metas para conquista-los, ou, não se esforçam para concretizá-los, caindo de vez no conformismo.

Mas nem sempre, para excluídos da sociedade, o seu sonho de um futuro melhor cai no esquecimento, perdendo-se no tempo. Muitos mudam completamente de vida, voltando a ter a vida que tinham ou mudando para melhor, enxergando na vida que tem no momento, um combustível para as transformações.

Quem não conhece ou já ouviu falar de morador de rua que foi morar em abrigos públicos, decidiu trabalhar, estudar, chegando a se formar, constituir família, até mesmo com outro morador de rua, tocando uma vida bem diferente da vida que levava, tornando-a harmoniosa, próspera e mais feliz? Assim se constrói uma nova trajetória de vida, mediante um planejamento.

Para planejar uma vida, sob os moldes da prosperidade e felicidade, faz-se necessário esclarecer os objetivos que quer para a sua vida, seja para o lado pessoal, profissional, espiritual, financeiro, social, ambiental, não importa, desde que estejam bem definidos. Esses objetivos precisam ser buscados sob o estabelecimento de metas, primordial para o alcance do sucesso.

O mundo globalizado pode ser visto como uma ferramenta de forte influência na elaboração de um projeto de vida. Ele oferece diversas condições para que o homem desenvolva seus interesses, incidindo diretamente nas decisões tomadas e a serem tomadas, dando-lhe condições de se desenhar e se pintar o mundo sob as mais diferentes formas, conforme são enxergadas, que até mesmo, permitem mudança de rumos em sua vida. O mundo globalizado pode ser o fiel da balança na hora de definir um projeto de vida.

Fato é que independente das influências modernas - de um mundo que não para de se transformar, com o homem se postando ativo e passivamente no processo – tudo deve acontecer de forma planejada, trabalhada, em busca de concretizar objetivos. A razão deve sempre prevalecer sobre a emoção, pela crença que para tudo se tem consequências, e que se a colheita não for a esperada, muitas vezes não se pode voltar atrás.


Assim, acreditemos que desenvolver um projeto de vida seja muito mais que estabelecer metas e objetivos para se alcançar o sucesso tão desejado e sonhado, e sim, que represente também uma melhor forma de se relacionar com o mundo, com o que tem a oferecer, servindo de estímulo para a idealização de sonhos, comuns e coletivos, mas, harmoniosos, sobretudo, com respeito às partes envolvidas.

APRENDER A APRENDER


FOLCLORE BRASILEIRO


Metamorfose


De:  Luis Fernando Veríssimo

Uma barata acordou um dia e viu que tinha se transformado num ser humano. Começou a mexer suas patas e viu que só tinha quatro, que eram grandes e pesadas e de articulação difícil. Não tinha mais antenas. Quis emitir um som de surpresa e sem querer deu um grunhido. As outras baratas fugiram aterrorizadas para trás do móvel. Ela quis segui-las, mas não coube atrás do móvel. O seu segundo pensamento foi: “Que horror… Preciso acabar com essas baratas…”

Pensar, para a ex-barata, era uma novidade. Antigamente ela seguia seu instinto. Agora precisava raciocinar. Fez uma espécie de manto com a cortina da sala para cobrir sua nudez. Saiu pela casa e encontrou um armário num quarto, e nele, roupa de baixo e um vestido. Olhou-se no espelho e achou-se bonita. Para uma ex-barata. Maquiou-se. Todas as baratas são iguais, mas as mulheres precisam realçar sua personalidade. Adotou um nome: Vandirene. Mais tarde descobriu que só um nome não bastava. A que classe pertencia?… Tinha educação?…. Referências?… Conseguiu a muito custo um emprego como faxineira. Sua experiência de barata lhe dava acesso a sujeiras mal suspeitadas. Era uma boa faxineira.

Difícil era ser gente… Precisava comprar comida e o dinheiro não chegava. As baratas se acasalam num roçar de antenas, mas os seres humanos não. Conhecem-se, namoram, brigam, fazem as pazes, resolvem se casar, hesitam. Será que o dinheiro vai dar ? Conseguir casa, móveis, eletrodomésticos, roupa de cama, mesa e banho. Vandirene casou-se, teve filhos. Lutou muito, coitada. Filas no Instituto Nacional de Previdência Social. Pouco leite. O marido desempregado… Finalmente acertou na loteria. Quase quatro milhões ! Entre as baratas ter ou não ter quatro milhões não faz diferença. Mas Vandirene mudou. Empregou o dinheiro. Mudou de bairro. Comprou casa. Passou a vestir bem, a comer bem, a cuidar onde põe o pronome. Subiu de classe. Contratou babás e entrou na Pontifícia Universidade Católica.

Vandirene acordou um dia e viu que tinha se transformado em barata. Seu penúltimo pensamento humano foi : “Meu Deus!… A casa foi dedetizada há dois dias!…”. Seu último pensamento humano foi para seu dinheiro rendendo na financeira e que o safado do marido, seu herdeiro legal, o usaria. Depois desceu pelo pé da cama e correu para trás de um móvel. Não pensava mais em nada. Era puro instinto. Morreu cinco minutos depois , mas foram os cinco minutos mais felizes de sua vida.

Kafka não significa nada para as baratas…

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Fica a dica!

  • Soar: som - O sino soa.
  • Suar: Transpirar - O atleta sua.
  • Soer: Ter por hábito ou costume - A aluna sói chegar atrasada à escola.


Indicativo - Presente - Verbo Soer
eu soo
tu sóis
ele sói
nós soemos
vós soeis
eles soem

SINTA-SE A VONTADE!


MUITO BOM!!!!!!!!!


O RIO DA VIDA


MAIS UMA DE VERÍSSIMO

"A sintaxe é uma questão de uso, não de princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Por exemplo: dizer "escrever claro" não é certo mas é claro, certo?"
Luis Fernando Verissimo

DRUMMOND POR CAETANO


PRONOME RELATIVO

Pronome relativo é uma classe de pronomes que substituem um termo da oração anterior e estabelecem relação entre duas orações.

Não conhecemos o alunoO aluno saiu.

Não conhecemos o aluno que saiu.

Como se pode perceber, o que, nessa frase está substituindo o termo aluno e está relacionando a segunda oração com a primeira.

Os pronomes relativos são os seguintes:

Variáveis

O qual, a qual
Os quais, as quais
Cujo, cuja
Cujos, cujas
Quanto, quanta
Quantos, quantas

Invariáveis

Que (quando equivale a o qual e flexões)
Quem (quando equivale a o qual e flexões)
Onde (quando equivale a no qual e flexões)

Emprego dos pronomes relativos 

1. Os pronomes relativos virão precedidos de preposição se a regência assim determinar.

                                                              preposição exigida     pronome        termo regente
                                                                      pelo verbo           relativo


Havia condições      
    a             
   que 
 nos opúnhamos. (opor-se a)                          
Havia condições
  com   
   que  
 não concordávamos. (concordar com)
Havia condições
  de
   que
 desconfiávamos. (desconfiar de)
Havia condições
   -
   que
 nos prejudicavam. (= sujeito)
Havia condições
 em
   que
 insistíamos. (insistir em)                               

2. O pronome relativo quem se refere a uma pessoa ou a uma coisa personificada.

Não conheço a médica de quem você falou.
Esse é o livro a quem prezo como companheiro.

3. Quando o relativo quem aparecer sem antecedente claro é classificado como pronome relativo indefinido. 


Quem
 atravessou, foi multado.

4. Quando possuir antecedente, o pronome relativo quem virá precedido de preposição.

João era o filho a quem ele amava.

5. O pronome relativo que é o de mais largo emprego, chamado de relativo universal, pode ser empregado com referência a pessoas ou coisas, no singular ou no plural.

Conheço bem a moça que saiu.
Não gostei do vestido que comprei.
Eis os instrumentos de que necessitamos.

6. O pronome relativo que pode ter por antecedente o demonstrativo o (a, os, as).

Sei o que digo. (o pronome o equivale a aquilo)

7. Quando precedido de preposição monossilábica, emprega-se o pronome relativo que. Com preposições de mais de uma sílaba, usa-se o relativo o qual (e flexões).

Aquele é o machado com que trabalho.
Aquele é o empresário para o qual trabalho.

8. O pronome relativo cujo (e flexões) é relativo possessivo equivale a do qual, de que, de quem. Deve concordar com a coisa possuída.

Cortaram as árvores cujos troncos estavam podres.

9. O pronome relativo quanto, quantos e quantas são pronomes relativos quando seguem os pronomes indefinidos tudo, todos ou todas.

Recolheu tudo quanto viu.

10. O relativo onde deve ser usado para indicar lugar e tem sentido aproximado de em que, no qual. 

Esta é a terra onde habito. 
a) onde é empregado com verbos que não dão ideia de movimento. Pode ser usado sem antecedente.

Nunca mais morei na cidade onde nasci.


b) aonde é empregado com verbos que dão ideia de movimento e equivale apara onde, sendo resultado da combinação da preposição a + onde.

As crianças estavam perdidas, sem saber aonde ir.



CAMÕES


POR FERNANDO SABINO


REFORÇO ESCOLAR

Reforço escolar em domicílio com o Professor Carlos Delano!
Em Fortaleza e exclusivo para o fundamental II e médio - Língua Portuguesa
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PÁGINA VIRADA


Por Carlos Delano Rebouças

Quantas vezes nos perguntamos, com tantos porquês em busca de tantas respostas, para tantas coisas que acontecem em nossas vidas tantas?

Por que foi comigo? Por que tinha que acontecer logo agora? O que eu fiz para merecer isso ou tudo isso, levando em conta a medida da dose de sofrimento, que acredita passar?

Perguntas que nem sempre tem respostas convincentes, sobretudo, diante de toda uma fragilidade emocional que toma conta do ser, e que até poderia ser aos olhos dos mais sensatos. Pena que a sensatez nem sempre reside na mente dos fracos.

Toda a dor passa, ou quem sabe, ameniza-se e administra-se com o tempo, como uma atitude sábia de levar uma vida sem tantos sofrimentos, buscando uma convivência melhor em família e sociedade, como aquele velho pensamento de que a página deve ser virada.

Um livro quando lido, na íntegra, é sinal que desde seu prefácio, chamou-lhe a atenção ou permitiu a descoberta do interessante, dando-lhe prazer de concluí-lo e guardá-lo em sua memória. Fica na mente e no coração marcas, a cada página virada, a cada descoberta folheada, com se fosse cada etapa de nossa vida, curtida prazerosamente.

Não é bem assim que podemos tratar a vida, comparando com uma leitura, virando páginas..., ou seria?

Quando as experiências são vividas, precisamente as ruins, não são facilmente apagadas de nossas memórias. Elas ficam, permanecem residentes fixas de uma lembrança que insiste em ficar, como um invasor, que acredita que aquele lugar é seu e ninguém o tira. Acabam servindo como um aprendizado, daqueles que puxam nossas orelhas quando decidimos alguma coisa, quando tomamos alguma atitude, ou quem sabe, quando agimos, somente, pois as consequências chegam, inevitavelmente.

Precisamos entender, aceitando em absoluto, que para tudo tem consequências, boas ou ruins, e que ambas servem para uma mudança, para uma transformação. Se hoje é semente, amanhã será o pão, alimentando a muitos que acreditam na sua importância. Porém, de repente, inesperadamente, e até, inevitavelmente, tudo se acaba, passa. Encerra-se um ciclo que nem sempre tem justiça feita sobre tudo que representou, nem mesmo, no legado deixado. Página virada sem contestações.

Preterir ou preferir são duas escolhas. Ficamos e estamos sempre nas duas posições de atores, ou seja, ora preferindo, ora preterindo. Considerá-las ou avaliá-las como justas ou não, nem sempre vale a pena, sob o interesse de uma reversão de atitudes, pois as páginas são lidas, viradas, e suas marcas deixadas, sem nenhum desejo de releitura.

Não olhemos como mocinho ou vilão, numa visão absolutamente maniqueísta, que não é. São escolhas e/ou decisões que devem ou precisam ser tomadas, e que sempre tem suas consequências.

Que viremos, então, tantas páginas.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

SENTIMENTOS


Por Carlos Delano Rebouças

Às vezes paro e fico a refletir sobre os vários sentimentos existentes e desprezados, infelizmente, pelo homem, diante da oportunidade, aliás, inúmeras, que têm para senti-los por alguém. Na verdade, inexplicáveis em diversas situações e momentos.

Sentir alguma coisa por alguém não necessariamente significa o resultado de um contato, íntimo, com proximidades físicas e constantes que permitam a construção de sentimentos. Em muitos casos, descobrimos o que sentimos, ou mesmo, nasce um novo sentimento, inesperadamente, que nos leva ao questionamento: Por que estou sentindo isso por essa pessoa?

Tentamos encontrar respostas, que parecem inexistir. Mas o que de fato estou sentindo por esta pessoa? O que está me levando a sentir algo de bom em meu coração por alguém que não marcou em minha vida com atitudes memoráveis no aspecto positivo? Será que é pena...? Na verdade, o que sinto?

Queremos muitas vezes relutar por uma mudança interna que acontece na gente. Achamos que somos sempre reação, ou seja, no auge de nossa imaturidade reagimos à altura de como somos tratados; acreditamos que sempre somos justos e que estamos sempre certos. Se alguém nos maltrata, maltratada será e se alguém nos desgosta, desgostada também será. Alguém já ouviu do ditado “Olho por olho, dente por dente”?

Mudanças acontecem e até os corações mais duros podem não resistir, numa rígida batalha na manutenção ou mesmo, no aumento de um sentimento nada agradável por alguém, que em nada adianta, quando um sentimento bate mais forte no seu coração, diante da recusa de uma mente ainda contaminada, mas que começa a demostrar sensatez, esta, que eleva o homem na sua grandiosidade.

Enfim, inevitavelmente, sentimos. Demonstramos nossos sentimentos verdadeiros, e na sua esmagadora maioria, os bons. Passamos a sentir uma leveza no coração e na alma jamais sentido na vida. Olhamos para aqueles que outrora nutríamos um ódio, se assim sabíamos defini-lo, por exemplo, e agora, sentimos amor, ou no mínimo, um carinho especial, mesmo que seja ainda inexplicável.

Isso se chama, na verdade, evolução humana – que poucos conseguem entender e identificar quando acontece em suas vidas – e que faz do homem seu instrumento de transformação. Quem dera essa percepção tornar-se comum na humanidade, e com isso, estimular na propagação do bem, com o semear dos bons sentimentos, e no sepultamento, embora difícil, reconheço, de todos os sentimentos ruins, passivos ao coração humano.

domingo, 24 de janeiro de 2016

ASSIM PENSO


Nem sempre colhemos aquilo que esperamos, e nem sempre compreendemos as razões. Sabemos somente que existem e bem justificadas pelo Criador. 
Um dia teremos respostas de tudo, assim creio, e entrego a minha fé a responsabilidade de manter a minha serenidade e meu equilíbrio, sempre regando o meu jardim da compreensão.

VÍTIMAS SORRIDENTES DO PRECONCEITO LINGUÍSTICO

Por Carlos Delano Rebouças

Não se trata de tarefa difícil encontrar algum escrito que seja, a qual venha a denotar na incapacidade do brasileiro de se comunicar, mesmo simplório, e que o torne passivo de sofrer preconceito linguístico em sociedade.

Em tudo que possamos ver, sempre temos subsídios suficientes para diagnosticar o nível do brasileiro quanto ao domínio sobre a língua portuguesa, bem mais, sobre os conhecimentos suficientes para a produção de textos coesos e coerentes, que atendam o mínimo de exigências da gramática brasileira.

Sejam em placas publicitárias, avisos comuns e avulsos, ou em para-choques de caminhões, sempre são percebidos os mais variados absurdos, sobretudo, aqueles que no ápice de seus exageros, acabam se tornando piadas, daquelas que arrancam gargalhadas unânimes, generalizadas, sempre que são vistas e avaliadas em grupo, até mesmo quando neste, encontram-se protagonistas em potencial.

O Programa do Jô Soares é um dos que mais exploram a escrita incorreta dos brasileiros, embora, acredite-se que quase sempre a mensagem é semanticamente compreendida. O culto e irônico apresentador não economiza em seus comentários, opiniáticos, em meio às gargalhadas de sua plateia, sem mesmo conhecer os autores daquelas proezas.

Também nas redes sócias, vemos muitos absurdos escritos. Lá é que testemunhamos aberrações, contudo, podem acreditar que são vistos como aceitáveis, já que escrever errado nas redes sociais passou a ser normal, moda, ao contrário, caretice. Representa uma absoluta inversão de valores, com todas as prerrogativas possíveis.

Na verdade, significa uma pertinente saída para quem não possui capacidade de escrever duas palavras, sequer, sem erros gramaticais, não acham? Há que afirme que não faz diferença alguma na sua vida, nem no seu desenvolvimento profissional.

Convivendo com esse cenário – de um país feito de pessoas alfabetizadas que sequer sabem escrever – restam-nos somente rir de nós mesmos e vestir a carapuça das limitações, e aceitarmos sem contragosto algum o preconceito linguístico imposto pela sociedade a qual fazemos parte?  Somos ao mesmo tempo mocinhos e bandidos, sem nos importarmos muito se parecemos palhaços neste picadeiro da vida?

Infelizmente, encontramo-nos nessa posição - de palhaços que riem e fazem graça de si mesmos - quando a sua capacidade de escrever, de produzir um texto qualquer, é posta a prova, e que acaba sendo contestada, sem contradições e interpelações, mesmo que busquemos nos defender, segurando um canudo nas mãos, como um troféu, intitulando-se doutor. 

Precisamos nos esforçar para que não sejamos julgados e rotulados, muito menos, que nossos conhecimentos sejam questionados. Chega de tanta piada, de tanto descaso e de tanto preconceito. Escrever bem é uma obrigação de todos, pelo simples fato de honrar com a nossa dignidade, em respeito a nossa língua portuguesa.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

SUCESSO


LEI 10.097/2000

LEI DA APRENDIZAGEM


LEI
Nº 10.097/2000, ampliada pelo Decreto Federal nº 5.598/2005. Determina que todas as empresas de médio e grande porte contratem um número de aprendizes equivalente a um mínimo de 5% e um máximo de 15% do seu quadro de funcionários cujas funções demandem formação profissional.

No âmbito da Lei da Aprendizagem, aprendiz é o jovem que estuda e trabalha, recebendo, ao mesmo tempo, formação na profissão para a qual está se capacitando. Deve cursar a escola regular (se ainda não concluiu o Ensino Médio) e estar matriculado e frequentando instituição de ensino técnico profissional conveniado com a empresa.


QUEM PODE SER APRENDIZ

Jovens de 14 a 24 anos incompletos que estejam cursando o ensino fundamental ou o ensino médio. A idade máxima prevista não se aplica a aprendizes com deficiência. A comprovação da escolaridade de aprendiz com deficiência mental deve considerar, sobretudo, as habilidades e competências relacionadas com a profissionalização.


JORNADA DE TRABALHO

A jornada de trabalho não deve ser superior a seis horas diárias, admitindo-se a de oito horas para os aprendizes que já tiverem completado o Ensino Médio, se nessa jornada forem computadas as horas destinadas à aprendizagem teórica.


CONTRATO

O contrato de aprendizagem é um contrato de trabalho especial, com duração máxima de dois anos, anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, salário mínimo/hora e todos os direitos trabalhistas e previdenciários garantidos.

O aprendiz contratado tem direito a 13º salário e a todos os benefícios concedidos aos demais empregados. Suas férias devem coincidir com o período de férias escolares, sendo vedado o parcelamento.


ENCARGOS

As empresas estão sujeitas ao recolhimento de alíquota de 2% sobre os valores de remuneração de cada jovem, inclusive sobre gratificações, para crédito na conta vinculada ao FGTS. O recolhimento da contribuição ao INSS é obrigatório, sendo o aprendiz segurado-empregado.

INCENTIVOS FISCAIS E TRIBUTÁRIOS

Apenas 2% de FGTS (alíquota 75% inferior à contribuição normal);

- Empresas registradas no “Simples”, que optarem por participar do programa de aprendizagem, não tem acréscimo na contribuição previdenciária;

- Dispensa de Aviso Prévio remunerado;

Isenção de multa rescisória.

Para mais informações consulte o 
Manual da Aprendizagem do MTE, documento que reúne toda legislação que regulamenta a implementação da Lei da Aprendizagem.