Carlos Delano Rebouças
Em determinados momentos da
vida, nada parece dar certo. Tudo que pensa em fazer, ainda na condição de
projeto, logo assume a condição de fracasso.
Há quem relacione essa
condição com o estado de espírito em que nos encontramos, ou seja, energias
positivas é o combustível para as nossas conquistas, quando positivamente
pensamos e acreditamos piamente.
Como definir como regra o
pensar e o acreditar positivamente, diante de sequenciais insucessos na vida?
Como manter-se de cabeça erguida, quando tudo parece conspirar para nos
empurrar para baixo?
Dizem que, dificilmente,
algum profissional que atua em nosso país não passar pela vida sem sentir o
indesejado e amargo gosto de uma crise financeira. Dizem, também, que são raros
os casos de profissionais da iniciativa privada que nunca passaram um período
desempregado, por mais curto que tenha sido. São situações comuns do
profissional brasileiro, embora, para alguns, felizmente, signifique o
desconhecido, por acreditarem que suas competências e habilidades profissionais
são responsáveis pela manutenção de suas empregabilidades.
Reunir condições de
empregabilidade – aquelas que acreditamos serem suficientes para nos garantir
no mercado de trabalho – nem sempre se resume ao acúmulo de conhecimentos
técnicos e científicos; muitas vezes faltam alguns requisitos no perfil do
profissional que fazem a diferença para a definição perfeita de
empregabilidade, e a crença em si mesmo e no seu potencial pode ser visto,
indiscutivelmente, como um grande diferencial pessoal e profissional.
Trabalhar a sua autoestima é
sempre primeiro e único princípio presente em todas as etapas, de todos os
segmentos de nossas vidas. Precisamos acreditar primeiramente que somos
diferenciados, capazes e importantes em qualquer situação. Pensando assim (e
sem deixar que seja um pensamento se ações direcionadas para a sua
confirmação), não abrimos espaço para que pensem o contrário; não permitimos
que nos rotulem de fracassados ou quaisquer outros adjetivos depreciativos, que
nos influencie a desacreditar em nosso potencial.
Somos os verdadeiros
responsáveis pelo título que carregamos na vida, que podem ser muitos ou
poucos, ou quem sabe único, contudo, ele não é de ninguém; é somente nosso,
embora a nossa humildade nos leve a dividir suas honras com pessoas que sempre
participaram diretamente em nossas vidas, nos sucessos e seus antônimos, sem
deixar em momento algum que desacreditássemos em nós mesmos.
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