quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

SEMPRE ACREDITANDO QUE É CAPAZ




Carlos Delano Rebouças

Em determinados momentos da vida, nada parece dar certo. Tudo que pensa em fazer, ainda na condição de projeto, logo assume a condição de fracasso.

Há quem relacione essa condição com o estado de espírito em que nos encontramos, ou seja, energias positivas é o combustível para as nossas conquistas, quando positivamente pensamos e acreditamos piamente.

Como definir como regra o pensar e o acreditar positivamente, diante de sequenciais insucessos na vida? Como manter-se de cabeça erguida, quando tudo parece conspirar para nos empurrar para baixo?

Dizem que, dificilmente, algum profissional que atua em nosso país não passar pela vida sem sentir o indesejado e amargo gosto de uma crise financeira. Dizem, também, que são raros os casos de profissionais da iniciativa privada que nunca passaram um período desempregado, por mais curto que tenha sido. São situações comuns do profissional brasileiro, embora, para alguns, felizmente, signifique o desconhecido, por acreditarem que suas competências e habilidades profissionais são responsáveis pela manutenção de suas empregabilidades.

Reunir condições de empregabilidade – aquelas que acreditamos serem suficientes para nos garantir no mercado de trabalho – nem sempre se resume ao acúmulo de conhecimentos técnicos e científicos; muitas vezes faltam alguns requisitos no perfil do profissional que fazem a diferença para a definição perfeita de empregabilidade, e a crença em si mesmo e no seu potencial pode ser visto, indiscutivelmente, como um grande diferencial pessoal e profissional.

Trabalhar a sua autoestima é sempre primeiro e único princípio presente em todas as etapas, de todos os segmentos de nossas vidas. Precisamos acreditar primeiramente que somos diferenciados, capazes e importantes em qualquer situação. Pensando assim (e sem deixar que seja um pensamento se ações direcionadas para a sua confirmação), não abrimos espaço para que pensem o contrário; não permitimos que nos rotulem de fracassados ou quaisquer outros adjetivos depreciativos, que nos influencie a desacreditar em nosso potencial. 

Somos os verdadeiros responsáveis pelo título que carregamos na vida, que podem ser muitos ou poucos, ou quem sabe único, contudo, ele não é de ninguém; é somente nosso, embora a nossa humildade nos leve a dividir suas honras com pessoas que sempre participaram diretamente em nossas vidas, nos sucessos e seus antônimos, sem deixar em momento algum que desacreditássemos em nós mesmos.

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