ACREDITANDO SEMPRE QUE A EDUCAÇÃO É A REDENÇÃO DE QUALQUER NAÇÃO E QUE DEVEMOS APOSTAR NISSO.
quinta-feira, 12 de outubro de 2017
USO DA VÍRGULA
A vírgula é nossa maior aliada na hora de dar coerência e coesão à redação. Com ela o texto fica mais limpo e a leitura flui com mais facilidade. O problema é: como empregá-las corretamente? Pode ficar tranquilo que a gente ajuda! Depois dessas 4 dicas, vírgulas serão a solução na sua vida!
1) Use a vírgula para separar elementos que poderiam fazer parte de uma enumeração.
Ex.: Amanda, Lucas, Júlia e Gustavo saíram para jantar fora.
2) Use a vírgula para isolar informações deslocadas para o meio da frase. Geralmente, são explicações de algum termo.
Ex.: Gal Costa, aquela cantora baiana, tem a voz animadíssima.
3) Use a vírgula para separar advérbios (tempo, modo, lugar) no início ou no meio da frase.
Ex.: Na semana passada, vi meus tios num parque de Niterói.
4) Use a vírgula antes de conjunções que iniciam orações.
Ex.: Íamos ao show do Tiago Iorc, mas não temos dinheiro.
O QUE APRENDEMOS E SUA RELAÇÃO COM A APRENDIZAGEM
Por Carlos Delano Rebouças
Apesar de ter iniciado a minha vida
na educação, como profissional, há cerca de 20 anos, bem mais dedicado nos
últimos 10 anos, muita coisa contribuiu e continua a influenciar na vida desse
profissional. Experimentado em muitos segmentos de atuação e reconhecedor de
que os diversos saberes servem incontestavelmente para o perfeito processo de
formação e edificação humana e profissional, hoje tenho bem mais certeza de que
o processo de educação precisa ser complementado.
Muitos anos no transporte e poucos
outros na indústria, no comércio e nos serviços fazem desse professor um
contador de histórias, o Forrest Gump das salas de aula, que tudo ilustra com
uma história verdadeira, sob os olhares curiosos e duvidosos de muitos. E para
não perder a oportunidade, certa vez, participando de um processo de seleção
para supervisor comercial, ouvi de um dos diretores: “Se estivesse precisando
de um professor, seria o contratado”. Era tudo que precisava ouvir de alguém
que sequer leu o meu currículo e, no ápice de sua lucidez, fez de mim – que pensava
em dar um tempo na docência – agradecê-lo entusiasmadamente pela oportunidade
de não me contratar. Ali nascia um novo profissional de educação e sepultava um
péssimo e quase futuro que se tornou “ex” supervisor comercial.
E a vida continuou na contramão dos
interesses que trilhamos nas ainda precárias instalações do Centro de
Humanidades da UECE. Entre abandonos e retornos, estamos nós em sala de aula
contribuindo para a educação, contando fatos e estórias de quando trabalhamos
no transporte urbano de Fortaleza, no sistema PETROBRAS, nas plataformas
marítimas do Paracuru/CE, nas visitas comerciais pelo Martins e tantas outras
que se apagaram na memória desse homem lutador.
Depois de tanto garimpar no mercado
de trabalho em busca de um espaço que acreditava ser meu. A sala de aula vem
sendo o meu encontro inevitável. Nela, posso tratar da educação de forma
profissional, contribuindo para a formação de profissionais da indústria,
comércio e transporte. Nela, trabalho na educação regular, no ensino
fundamental e médio, em cursos livres, treinamentos e capacitações. Nela posso
falar de todas as nossas experiências, ricas e marcantes, intrigantes também,
mas que servem de excelente pano de fundo para nortear crianças, jovens e
adultos que buscam se edificar para um mundo repleto de oportunidades,
acreditem!
Hoje, no exercício do magistério,
somos a Língua Portuguesa, mas como não falar da história, da geografia, da
matemática e de tantas outras que fazem parte de nossa rotina diária de vida? O
universo humano deve ser tratado sempre e tudo que o permeia. Toda e qualquer
atividade profissional precisa de diversos saberes para assomar a sua expertise,
e cabe a nós – professores – ajudar nessa soma de conhecimentos, mesmo que
tenhamos que abandonar por alguns preciosos minutos o componente curricular a
seguir na sua rigorosidade, mas certos que por uma nobre causa.
Somos educação, e não apenas a
Língua Portuguesa e a necessidade de seu saber como relevante ferramenta de sobrevivência
profissional. Somos uma parte de um todo que se soma a outras partes
comprometidas com a educação. Sou crente que saberes são diversos, vivências
ilustram tão bem ou até mais que repetidas histórias contadas nos livros. A
nossa história é contínua como o conhecimento.
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