quarta-feira, 23 de agosto de 2017

AS QUATRO ESTAÇÕES DO COMPORTAMENTO HUMANO

por Carlos Delano Rebouças
Primavera, verão, outono e inverno. Quatro estações do ano, que representam em mudanças climáticas, temporais, com reflexos inevitáveis na vida das pessoas.
No Brasil, ao contrário da Europa, por exemplo, não são bem definidas, aliás, muito mal definidas, diga-se de passagem. Uma loucura, perceber calor, quando é para ser frio, e por aí em diante. Faz-nos sentir preocupação com as constantes mudanças climáticas suscetíveis durante um ano inteiro.
Como as estações do ano, nosso humor também muda com a transição das estações ao longo do ano. Passamos a nos comportar e a reagir de acordo com a estação vigente. Somos elétricos no verão; compenetrados no inverno; apaixonados na primavera; e bucólicos no outono.
Independentemente da ordem e do hemisfério, sempre estamos mudando de estação e humor de maneira sincrônica, com reflexos comportamentais, que redundam em diversos aspectos de nossa vida, inclusive, no trabalho. Adotamos posturas diferentes, com o uso de vestimentas adequadas ou não, pertinentes ou questionadas, e que podem permitir uma análise mal concebida sobre as pessoas. Somos aquilo que perpetuamos com a nossa imagem, e devemos ter muita atenção como nos apresentamos.
Nosso humor também é resultante das mudanças climáticas e de suas características. Verão, muito calor e sol castigador podem diminuir a paciência das pessoas, elevando a intolerância, e com isso, dificultando as relações.
Já no inverno, típico de chuva e frio, resulta em acolhimento e recolhimento, fazendo com que a coragem e a vitalidade diminuam. Passamos a manter uma postura mais retraída, sobretudo, nas relações pessoais.
Primavera e outono, sem definições tão percebidas no Brasil, mas que acontecem entre o verão e ou inverno, não têm tantos reflexos no comportamento do brasileiro. Ao contrário de outros povos, sobretudo, europeus, que curtem a beleza da estação das flores, e a metamorfose de uma flora depois de um verão intenso, marcam suas vidas, seus comportamentos e suas escolhas.
Não importa se são ou não tão bem definidas no Brasil, nem tão pouco, em que parte do mundo é feita as reflexões sobre suas reações, o que importa, de fato, é que cada uma delas – primavera, inverno, verão e outono – tem suas particularidades, sua essência e seu glamour para a humanidade.

PENSAMENTO DO DIA

O importante não é dizer, é saber. Certas coisas não se dizem, porque dizendo, deixam de ser ditas pelo não dizer, que diz muito mais.

PARÁBOLA DO DIA

Amor próprio

 

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E, então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome: autoestima.

Quando me amei de verdade, pude perceber que a minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra as minhas verdades. Hoje sei que isso é ser autêntico.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo isso de amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo. Hoje sei que o nome disso é respeito.
Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável: pessoas, tarefas, crenças tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início, minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muito menos vezes. Hoje descobri a humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez, plenamente.
Quando me amei de verdade, percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.

Autor: Kim McMillen & Alison McMillen

10 CIDADES COM MELHOR QUALIDADE DE VIDA DO PLANETA

Melhor do que viajar para as cidades mencionadas acima, é morar nessas cidades. Um ranking divulgado pela Mercer, companhia de consultoria global de assuntos relacionados a investimentos em saúde, mostrou que Viena é a cidade que oferece a melhor qualidade de vida para os seus habitantes. É a sétima vez consecutiva que a capital da Áustria figura no topo da lista, divulgada todo ano. Das 10 primeiras cidades, 7 são europeias. As outras três estão na Austrália(Sydney), Nova Zelândia (Auckland) e Canadá (Vancouver).
Dentre o ranking de 230 cidades, o Brasil só aparece na 106ª posição, com a cidade de BrasíliaRio de Janeiro (117º), São Paulo (121º) e Manaus (125º) também são mencionadas. Aliás, cidades da América Latina e Caribe são pouco citadas no ranking. A explicação da Mercer é que o aumento do desemprego, a instabilidade política e a crise econômica dos países diminuem a segurança pessoal na região.

COMO SURGIU A AIDS?

Ela surgiu a partir de um vírus chamado SIV, encontrado no sistema imunológico dos chimpanzés e do macaco-verde africano. Apesar de não deixar esses animais doentes, o SIV é um vírus altamente mutante, que teria dado origem ao HIV, o vírus da aids. O SIV presente no macaco-verde teria criado o HIV2, uma versão menos agressiva, que demora mais tempo para provocar a aids. Já os chimpanzés deram origem ao HIV1, a forma mais mortal do vírus. “É provável que a transmissão para o ser humano, tanto do HIV1 como do HIV2, aconteceu em tribos da África central que caçavam ou domesticavam chimpanzés e macacos-verdes”, diz o infectologista Jacyr Pasternak, do Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo. Não há consenso sobre a data das primeiras transmissões. O mais provável, porém, é que tenham acontecido por volta de 1930. Nas décadas seguintes, a doença teria permanecido restrita a pequenos grupos e tribos da África central, na região ao sul do deserto do Saara.
Nas décadas de 60 e 70, durante as guerras de independência, a entrada de mercenários no continente começou a espalhar a aids pelo mundo. Haitianos levados para trabalhar no antigo Congo Belga (hoje República Democrática do Congo) também ajudaram a levar a doença para outros países. “Entre 1960 e 1980 surgiram diversos casos de doenças que ninguém sabia explicar, com os pacientes geralmente apresentando sarcoma de Kaposi, um tipo de câncer, e pneumonia”, diz a epidemiologista Cássia Buchalla, da Universidade de São Paulo (USP). A aids só foi finalmente identificada em 1981. Hoje, calcula-se que existam mais de 40 milhões de pessoas infectadas no mundo.



BELO POEMA

Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!

Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que amanhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!

Que sol! que céu azul! que doce n'alva 
Acorda a natureza mais louçã!
Não me batera tanto amor no peito
Se eu morresse amanhã!

Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o doloroso afã...
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!
Álvares de Azevedo

DICA DE PORTUGUÊS

A ocorrência da crase com os pronomes relativos, especialmente o "a qual" e "as quais", depende do verbo. Se o verbo que rege esses pronomes exigir a preposição "a", haverá crase. É possível detectar a ocorrência da crase nesses casos, utilizando a substituição do termo regido feminino por um termo regido masculino. Por exemplo:
    A igreja à qual me refiro fica no centro da cidade.
    O monumento ao qual me refiro fica no centro da cidade.
    Caso surja a forma ao com a troca do termo, ocorrerá a crase.
Veja outros exemplos:
    São normas às quais todos os alunos devem obedecer.
    Esta foi a conclusão à qual ele chegou.
    Várias alunas às quais ele fez perguntas não souberam responder nenhuma das questões.
    A sessão à qual assisti estava vazia.

Crase com o Pronome Demonstrativo "a"
A ocorrência da crase com o pronome demonstrativo "a" também pode ser detectada pela substituição do termo regente feminino por um termo regido masculino. Veja:
    Minha revolta é ligada à do meu país.
    Meu luto é ligado ao do meu país.
    As orações são semelhantes às de antes.
    Os exemplos são semelhantes aos de antes.
    Aquela rua é transversal à que vai dar na minha casa.
    Aquele beco é transversal ao que vai dar na minha casa.
    Suas perguntas são superiores às dele.
    Seus argumentos são superiores aos dele.
    Sua blusa é idêntica à de minha colega.
    Seu casaco é idêntico ao de minha colega.

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

SEGREDOS


CURIOSIDADES: ORIGEM DO NOME BIG BEN

por Me. Cláudio Fernandes
origem do nome do sino Big Ben, que se situa na Torre do Relógio, na sede do Parlamento inglês, remonta à segunda metade da década de 1850. Não há uma precisão com relação à atribuição do nome a esse sino, mas há duas especulações a respeito.
A primeira delas refere-se ao Ministro de Obras Públicas da Inglaterra do início do século XIX, Benjamin Hall, que coordenou a construção da Torre do Relógio. O nome do sino seria uma homenagem ao nome do ministro, “Ben”, abreviatura de “Benjamin”. A segunda hipótese remete à figura muito apreciada do boxeador Benjamin Caunt, que, em virtude de sua altura e do seu desempenho no esporte, também era chamado de “Big Ben”.
De toda forma, o fato é que a Torre do Relógio e o famoso sino “Big Ben” foram incluídos no projeto original do prédio do Parlamento depois do incêndio que sua estrutura sofreu em 1834. Na época em que estava sendo reerguido o prédio, a empresa EJ Dent & Co encarregou-se de fabricar o monumental relógio para ser posto na torre. E o sino, que permaneceria a ela associado, foi construído pela Whitechapel Bell Foundry.
O sino “Big Ben” foi badalado pela primeira vez no dia 11 de julho de 1859, exatamente onze dias após a inauguração da Torre do Relógio e da nova estrutura do prédio do Parlamento. Raramente o relógio parou de funcionar, mesmo quando Londres foi atingida por intenso bombardeio durante a Segunda Guerra Mundial.

O VENENO

Era uma vez, há muitos e muitos anos, uma moça muito bonita chamada Lili, moradora de uma pequena aldeia chinesa, ela tinha acabado de se casar e, como mandava a tradição, fora morar com a sogra. Mas, com apenas uma semana de convivência, a recém-casada começou a se desentender com a velha.
Lili implicava com as manias da sogra, punha defeito em tudo o que ela fazia, detestava seu jeito, temperamento e humor. Em um mês, as discussões e brigas eram freqüentes e intermináveis.
Desesperada com a situação, Lili procurou o venerável senhor Huang, o ancião da aldeia, explicou-lhe como sua vida tinha se transformado num inferno e lhe pediu um pouco de veneno para se livrar da sogra.
O sábio ouviu atentamente e, depois de refletir, disse que iria ajudá-la:
– Você é jovem, tem a vida toda pela frente e merece a felicidade. Vou lhe dar essa mistura de ervas, que é um veneno de ação lenta. Misture-o no chá da sua sogra a cada dois dias e, em alguns meses, ela nunca mais a molestará. Observe apenas isto: para não despertar suspeitas, você deve tratá-la com respeito e cordialidade.
Lili escondeu as ervas em sua roupa e voltou para casa decidida a levar a cabo o seu plano.
Assim, a moça passou a disfarçar sua aversão à sogra e começou a tratá-la como se fosse uma amiga de infância. De manhã, tomava sol com ela na varanda, depois a ajudava a preparar o almoço e, no fim da tarde, servia-lhe o chá que a cada dois dias, conforme as instruções de mestre Huang.
Com esse novo comportamento, em apenas alguns dias o clima na casa mudou totalmente. As brigas e as discussões cessaram. Em um mês a família já se reunia após o jantar para contar histórias e trocar experiências. Em dois meses, Lili, o marido e a sogra passaram a fazer passeios juntos, como se sempre tivessem sido uma família unida e feliz.
Foi por volta dessa época que Lili percebeu que não estava representando mais, ela realmente tinha se afeiçoado à sogra. Arrependida de um dia ter planejado assassiná-la, Lili correu a visitar novamente o sábio da aldeia.
– Venerável Huang, disse ela, lamento o que fiz. Eu lhe imploro, dê-me o antídoto para a mistura de ervas que o Senhor me deu. Não quero mais que a minha sogra morra. Ela se tornou uma senhora gentil, que eu a prezo, como se fosse minha própria mãe.
Com aquele jeito misterioso e astuto dos sábios chineses, mestre Huang sorriu:
– Lili, disse ele, não precisa se preocupar. As ervas que lhe dei não eram venenosas, e sim vitaminas para fortalecer a saúde de sua sogra. O único veneno que havia estava apenas na sua mente e na sua atitude. Mas ele foi jogado fora quando você abandonou suas resistências e prevenções e foi substituído pelo apreço que você agora sente por ela.

ORIGEM DOS SOBRENOMES: ARAÚJO

Família Araújo

A família Araújo se disseminou pelo Brasil e hoje é bastante conhecida. Confira abaixo algumas informações sobre sua história de origem, curiosidades e o modelo de brasão.
O sobrenome Araújo, assim como tantos outros, não surgiu no Brasil, por uma simples razão de que o Brasil foi colonizado e habitado primeiramente por estrangeiros. Dessa forma, os sobrenomes vêm de outros países e acabam ganhando popularidade uma vez que os imigrantes fizeram do Brasil sua nova morada.

Origem da família Araújo

Este é um sobrenome bastante utilizado em Portugual e na Espanha, embora sua origem seja inicialmente espanhola. Como os países são bem próximos, ele se estendeu a Portugual com muita facilidade, primeiramente através de Pedro Pais de Araúja, alferes-mor do reino de leão e depois do reino de Portugal.
O sobrenome surgiu na Espanha através do Castelo de Araúja, localizado próximo ao rio Minho. Ele é considerado, por esse motivo, de origem geográfica, ou seja, um toponímico. Araújo é derivado de Araúja, uma árvore.
Rodrigo Anes de Araújo era senhor do Castelo de Araújo e foi o primeiro a adotar este sobrenome. Seus descendentes espalharam o sobrenome pela Espanha e foi Pedro, o seu bisneto já citado, quem levou o mesmo para Portugual.

Curiosidades

O Araújo tem o seu gênero masculino, principalmente por se referir, ao longo da história, frequentemente ao homem. Inicialmente Araúja, trocou-se a última letra por O justamente pelo mesmo motivo.

Variantes do sobrenome Araújo
As variantes que podem ser encontradas do sobrenome Araújo são bastante arcaicas, uma vez que elas foram a origem do sobrenome atualmente conhecido. Elas são: Araúja e Arujo.

Brasão da Família Araújo

O brasão da família Araújo é constituído de prata, com aspa de azul carregada com cinco besantes de ouro, também postos em aspa. Em seu timbre encontra-se meio mouro, sem braços, vestido de azul e fotado de ouro ou a mesma aspa utilizada no escudo.