Plataformas
de petróleo: cidades do mar
As plataformas de produção
offshore podem ser maravilhas da engenharia moderna, mas o valioso petróleo
não sairia dos poços e nem chegaria às refinarias sem grande esforço humano. As
grandes plataformas de petróleo muitas vezes empregam mais de 100 trabalhadores
para se manter em operação e como muitas delas ficam longe de cidades e costas,
os trabalhadores (que variam de geólogos e engenheiros a médicos e
mergulhadores) passam semanas a fio nessas imensas estruturas.
Trabalhar em uma
plataforma offshore tem pós e contras. Do lado positivo, salários e benefícios
costumam ser muito bons e os funcionários geralmente desfrutam de longos
períodos de descanso quando não estão no mar (os funcionários passam uma ou
duas semanas na plataforma e depois até duas semanas em casa). Porem, o lado
negativo é que na plataforma o trabalho é de 12 horas por dia, sete dias por
semana.
Para ajudá-los a enfrentar
essas dificuldades, as empresas petroleiras procuram oferecer condições de vida
confortáveis para os trabalhadores das plataformas offshore. Em muitos casos,
os alojamentos são comparáveis aos disponíveis em excelentes navios de turismo,
com quartos privados, TV via satélite
e até mesmo academias de ginástica, saunas e instalações de recreação. A comida
à bordo também é de excelente qualidade e está disponível 24 horas por dia,
afinal, o trabalho em uma plataforma de petróleo continua dia e noite, e os
trabalhadores seguem escalas diurnas e noturnas. Helicópteros e navios levam os
materiais necessários à vida diária na plataforma de petróleo, muitas vezes
enfrentando condições climáticas adversas.
Porém, as plataformas de
petróleo não são feitas apenas de banheiras com hidromassagem e refeitórios.
Fora dos alojamentos, a vida em uma plataforma representa risco constante,
afinal, a atividade inclui extrair da Terra fluidos altamente inflamáveis,
queimar alguns deles em jatos de chama gigantescos e separar o sulfito de
hidrogênio - um gás altamente venenoso - do petróleo extraído. Além disso, os
trabalhadores precisam lidar com os riscos típicos de operação de maquinaria
perigosa e em altitudes elevadas, em meio a vento forte e tempestades.
Para enfrentar esses perigos, as
empresas petroleiras empregam programas de treinamento extensos sobre como
trabalhar em segurança com substâncias voláteis em alto mar. As medidas ajudam
não só a proteger as vidas dos funcionários, mas também a proteger o imenso
investimento financeiro na construção e manutenção de uma plataforma de
produção offshore.
Querido professor, estudei com você na Microlins do montese, aos sábados pela manhã. Eu era a única menor de idade da sala (risos). Sinto saudade das suas aulas e senti muito orgulho ao te ver no programa do Paulo Oliveira. Parabéns e muito sucesso. Edgleuma Coelho
ResponderExcluirProfessor quado eu terminar o curso profissionalizante de petroleo e gas que o senhor falou no programa do Paulo Oliveira, onde e em que eu vou trabalhar? Onde entregar curriculum,? Fui no porto do Pecém e o rapaz me disse que eu deveria fazer um curso técnico. Com esse profissionalizante eu não ia conseguir nada. Espero resposta, abraço.
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