terça-feira, 29 de dezembro de 2015

DESABAFO DE EDUCADOR

DESABAFO DE UM EDUCADOR

Por Carlos Delano Rebouças

Algo me preocupa neste país: Não a formação superior e suas pós-graduações, e sim, o nível de conhecimento dos profissionais que estão no mercado, muitos despreparados, desnivelados, favorecidos pela boa relação interpessoal desenvolvida.

Apresentem um texto para fazer uma leitura e não o sabem; apresentem uma folha de papel para produzir um texto qualquer e não tem conhecimento para este fim.

Enquanto políticos prometem escolas, espero qualidade no ensino e elevação do nível de conhecimento em toda a sua amplitude.

O estudante, o profissional e o cidadão brasileiro precisam entender e se conscientizar que conhecimento é amplo, e que essa conscientização não é trabalhada na educação brasileira. Ninguém mais estimula o alunado sobre essa importância, focando exclusivamente na tarefa de fingir ensinar, por um lado, e fingir aprender, pelo outro. No final das contas, conquista o diploma, alegram-se todos, principalmente a gestão pública com os números "positivos" da educação.

Assim se faz e se perpetua uma nação de ignorantes, que riem de si mesmo, quando se discutem as barbaridades cometidas e oriundas de uma fraca educação e formação.

Escolas sem estrutura, com banheiros precários, salas semidestruídas, professores desvalorizados e desmotivados, carteiras quebradas, insegurança e descaso. Tudo isso é reflexo de uma educação que o brasileiro não tem, e que por isso, não leva a valorizá-la.


Somente nos resta, como profissionais de educação, relutar contra tudo isso, e torcer que essa batalha que parece desigual, Davi e Golias, seja mais uma vez vencida pelo que aparentemente parece mais fraco.

domingo, 27 de dezembro de 2015

Para Toda Consequência Tem Quase Sempre Uma Ação: Coisas De Brasil



O brasileiro é conhecido como aquele que só fecha a casa quando é roubada. Este título, infelizmente, ninguém nos tira e nos supera. Somos mestres e doutores no assunto de buscar sempre encontrar uma solução de problemas quando estes se transformam em uma grande bola de neve, muitas vezes incontroláveis, de sérias consequências.

Nosso país apresenta inúmeras particularidades que ratificam esta imagem construída pelo seu povo, muito em decorrência de toda uma história de colonização portuguesa, não que isso seja a única culpada nesse processo de configuração de um povo, de cuja cultura sofreu tantas influências, e que ainda não consegue definir a sua identidade.

O cidadão brasileiro, por natureza, não demonstra atitude em planejar ações sob uma análise profunda da vida ou do mercado. Não consegue, obviamente, a sua maioria, desenvolver uma visão sistêmica e proativa que permita identificar as possíveis consequências que poderiam ou poderão surgir, diante de tantas transformações no mundo. Quase sempre se envolve, já estando no “olho do furacão” de uma imensa problemática, muitas vezes com um desequilíbrio emocional, que não permite, pela razão, encontrar soluções, e acaba tomando atitudes mal pensadas, mal construídas, que não levam ao sucesso.

Trocando em miúdos, para facilitar o entendimento, entende-se que essa brava gente brasileira não só fecha a casa depois de roubada, literalmente, como também, muitas vezes só busca um emprego, quando passa por necessidade ou busca estudar quando passa a sofrer as dificuldades de mercado. Quer dizer, sofre as consequências de um descaso absoluto, numa postura inconsequente, relapsa, acomoda, e centrada numa zona de conforto reprovável, muitas vezes imposta pela gestão pública, que costuma iludir com falsas promessas e políticas assistenciais, e que somente viciam o já viciado e passivo povo brasileiro.





BELO POEMA


O MUNDO VISTO DE CIMA


EPITÁFIO


REFLITA!


REFLEXÃO

Amigos, boa tarde!

Fazia tempo, não é, que não externávamos nossa opinião sobre alguma coisa de nossas vidas? Pois é, chegou o momento, e porque não, pertinente, já que estamos prestes a fechar um ano, o de 2015.
Sempre se deve enxergar como necessário fazer uma reflexão sobre momentos vividos. Para muitos, isso é e pode ser feito sempre, a cada dia e a cada instante, sem necessariamente esperar que um ano de finde. 

É verdade, contudo, precisamos de referências em nossas vidas, e nada melhor que partir de um ano que se inicia até o seu término, e nele, avaliar como comportamos e como fomos agraciados e se foi de forma justa, conforme nossas crenças.

Ante essa referência, analisemos 2015, mesmo com pouco mais de 04 dias para seu fim. Foi bom para você? Muitas conquistas? Muitas tristezas e desilusões? Não correspondeu às expectativas? Perdas? Irreparáveis?

Tantas perguntas não é? Sempre assim, ou seja, esperamos como um disco de uma melodia só que cada ano que venha, seja melhor que o anterior, especialmente no tocante a conquistas materiais, saúde e felicidade.

Entra o ano, recepcionado com festa, fogos, risos e pedidos, e logo, passada a euforia, também chega a realidade. Precisamos entender e aceitar que apesar de toda a nossa torcida, a vida é feita também de decepções. Elas existem para nos fazer crescer.

Um ano possui 365 dias, e, inevitavelmente em tantos dias vividos, torna-se impossível não passarmos por momentos delicados, tristes e melancólicos.Cabe-nos entender e esforçar-nos para que sejam somente momentos, atípicos, em meio a tantos outros dias de alegria, construídos sob um alicerce fortalecido pelo otimismo.
Se considera difícil, até se compreende. Só sabe o sapato que aperta que o calça. Dito antigo, mas muito atual.

Quem dera agisse sempre assim - sendo otimista sempre- porém, sou um simples mortal que de vez em quando se entrega às adversidades.

Mas sabem aquele outro dito popular que diz " Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço"?

Siga então o conselho deste amigo: Pare um instante; reflita sobre sua vida; sobre suas atitudes; sobre o que fez ou deixou de fazer ; e como fez; e mude para um novo ano. Mas antes de por a mão na massa, tente se policiar para sempre lembrar-se de que precisa fazer diferente, para não se cobrar no ano seguinte.