quinta-feira, 17 de novembro de 2016

UM SUJEITO SEM PREDICADO

Definir alguém nos leva a buscar, a encontrar predicativos suficientes para este fim. Porém, muitas vezes, não conseguimos encontrar ou enxergar condições para tornar esse predicado nominal.
Ser e estar são nossas condições, seja na vida ou no mercado de trabalho; ora sozinho ou em grupo, não importa, desde que esse sujeito, simples, consiga se postar adequadamente ao se tornar composto, numa convivência saudável na contextualização da vida, que possa permitir a sua predicação.
Morfologicamente, os adjetivos existem para qualificar ou caracterizar um substantivo, mas, dentro da Sintaxe, na sua análise, corrobora com o sujeito, qualificando-o, conferindo-lhe atributos que identifiquem seu estado ou sua qualidade.
Assim somos nós – pessoas comuns, cidadãos, trabalhadores – que precisamos, aliás, necessitamos, absolutamente, de inúmeras predicações durante toda a nossa trajetória de vida, pessoal e profissional, para não fazer com que a nossa passagem pela terra seja oração sem sujeito ou um sujeito indeterminado, diante da falta de tantas condições de adjetivação sobre as nossas atitudes.
As nossas atitudes e a nossa postura no mundo permitem que sejamos sempre avaliados. Postar-se adequadamente sob os preceitos que regem a sociedade é conveniente para o nosso período seja longo, coeso e coerente, sem erros, bem trabalhado, de fácil leitura e compreensão, acessível a muitos, apreciado por poucos, pode ser, e que não faltem adjetivos para torná-lo rico em predicados, valorizando um sujeito que pode até ter nascido simples, porém, jamais oculto.
Assim é a Sintaxe da vida, amigos, que se constrói com as mais diferentes classes, não gramaticais, e sim, sociais, que às vezes peca numa perfeita e justa análise de um sujeito, deixando-o sem predicação, quando muitas vezes não lhe faltam qualidades.

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