sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Anexo/ anexa/ em anexo

Erro: Segue anexo a carta de apresentação.
Formas corretas: Segue anexa a carta de apresentação. Segue em anexo a carta de apresentação.
Explicação: Anexo é adjetivo e deve concordar com o substantivo a que se refere, em gênero e número. A expressão em anexo é invariável. 
Alguns estudiosos condenam o uso da expressão em anexo. Portanto, dê preferência à forma sem a preposição.

LINDA CANÇÃO


PENSAMENTO DO DIA

Pessoas


Pessoas são como músicas: Algumas, nós gostamos desde o início, outras gostamos depois de um tempo. São feitas para serem ouvidas e compreendidas. Algumas tocam a nossa vida, mas tem uma, aquela mais especial, que é a nossa trilha sonora.

RECORDANDO


DICA DE PORTUGUÊS


PARÁBOLA DO DIA

Estímulo especial

 

Conta-se que uma família do leste europeu foi forçada a sair de sua casa, quando tropas invadiram a localidade onde viviam.

Para fugir dos horrores da guerra, perceberam que sua única chance seria atravessar as montanhas que circundavam a cidade. Se conseguissem ter êxito na escalada, alcançariam o país vizinho e estariam a salvo.

A família compunha-se de umas dez pessoas, de diversas idades. Reuniram-se e planejaram os detalhes: a saída de casa, por onde tentariam a difícil travessia.
 
O problema era o avô.  Com muitos anos aos ombros, ele não estava muito bem. A viagem seria dura.

– Deixem-me, pois serei um empecilho para o êxito de vocês. Somente atrapalharei. Afinal, os soldados não irão se importar com um homem velho como eu.
 
Entretanto, os filhos insistiram para que ele fosse. Chegaram a afirmar que se ele não fosse, eles também ali permaneceriam.

Vencido pelas argumentações, o idoso cedeu. A família partiu em direção à cadeia de montanhas.
 
A caminhada era feita em silêncio. Todo esforço desnecessário deveria ser poupado.
 
Como entre eles havia uma menina de apenas um ano, combinaram que, a fim de que ninguém ficasse exausto, ela seria carregada por todos os componentes da família, em sistema de revezamento.
 
Depois de várias horas de subida difícil, o avô se sentou em uma rocha. Deixou pender a cabeça e quase em desespero, suplicou:
 
– Deixem-me para trás. Não vou conseguir. Continuem sozinhos.
 
– De forma alguma o deixaremos. Você tem de conseguir. Vai conseguir! - disse com entusiasmo o filho.
 
– Não, deixem-me aqui - insistiu o avô.
 
O filho não se deu por vencido. Aproximou-se do pai e energicamente lhe disse:
 
– Vamos, pai. Precisamos do senhor. É a sua vez de carregar o bebê.
 
O homem levantou o rosto. Viu as fisionomias cansadas de todos. Olhou para o bebê enrolado em um cobertor, no colo do seu neto de 13 anos. O garoto era tão magrinho e parecia estar realizando um esforço sobre-humano para segurar o pesado fardo.

O avô se levantou.

– Claro, é a minha vez. Passem-me o bebê.
 
Ajeitou a menina no colo. Olhou para o seu rostinho inocente e sentiu uma força renovada. Um enorme desejo de ver sua família a salvo, numa terra neutra, em que a guerra seria somente uma memória distante tomou conta dele.
 
Com determinação, disse:

– Vamos, já estou bem. Só precisava descansar um pouco. Vamos andando.
 
O grupo prosseguiu, com o avô carregando a netinha. Naquela noite, a família conseguiu cruzar a fronteira a salvo. Todos os que iniciaram o longo percurso pelas montanhas conseguiram terminá-lo. Inclusive o avô.

Moral da história

Se alguém ao seu lado está prestes a desistir das lutas que lhe compete, ofereça-lhe um incentivo. Recorde-o da importância que ele tem para a pequena ou grande comunidade em que se movimenta. Lembre-o de que, no círculo familiar, na roda de amigos ou no trabalho voluntário, ele é alguém que faz a diferença.

Ninguém é substituível. Cada criatura é única e tem seu próprio valor. Uma tarefa pode ser desempenhada por qualquer pessoa, mas uma pessoa jamais substituirá a outra. Não permita que ninguém fique à margem do caminho, somente porque não recebeu um incentivo, um estímulo, um motivo para prosseguir, até a vitória final.
 


Autor: Desconhecido

ERA FELIZ E NEM SABIA QUANTO

por Carlos Delano Rebouças

Hoje tudo parece mais fácil. Trocamos de roupas, carros, celulares e de amigos e maridos e esposas tão rapidamente, que nem mesmo percebemos. São outros tempos, como dizem os mais antigos ou mesmo aqueles que pensam saudosamente como eles.

Nostalgicamente, recordei-me, um dia desses, de tantas situações vividas que marcam em nossas memórias, mas não com a mesma intensidade que se percebe em nossos corações e, principalmente, na nossa consciência. Lembrei-me do tempo que existia uma ingenuidade que raramente se vê até mesmo nas crianças, as quais, infelizmente, cada vez mais se demonstram maliciosas, como se este fosse o único e inquestionável diferencial competitivo em um mundo que não aprendeu a discernir os dois lados de uma moeda.

Nas redes sociais, caçando vídeos da minha época de garoto, pude rever episódios da primeira versão do Sítio do Pica-pau Amarelo, matando a saudade de personagens como Tia Anastácia, Dona Benta, Pedrinho, Narizinho, Saci-Pererê, Visconde de Sabugosa, dentre tantos que nos alegravam nos finais de tarde de uma televisão brasileira que já não existe mais. Como era bom ver que o maniqueísmo parecia tão inocente, e que as figuras astutas de Emília e Saci não se prevaleciam em relação à pureza e à ingenuidade de Narizinho e Pedrinho! Aliás, cada personagem tinha a sua importância em um mundo de faz de contas, desejado por todos, no mais íntimo momento, para ser a sua única realidade.

Pena que vivemos em pleno século XXI uma realidade bastante diferente dos anos 1970 e 1980. Não se passaram muitos anos, não; passaram-se apenas algumas décadas, contudo, um período suficiente para nos fazer sentir saudades de um tempo que não volta mais.

Que bom sabermos que existem condições favoráveis para uma boa recordação. Como é maravilhoso saber que fizemos parte de uma época e de uma geração que sabia valorizar situações e condições, que aos olhos da modernidade parecem insignificantes, mas que na realidade não tinham como ser dimensionadas. Melhor ainda é ter a certeza de que nossas crenças em relação à humanidade e sua postura social, enxergadas da mesma forma como os personagens do Sítio do Pica-pau Amarelo procuravam viver, é muito mais que uma regra para se viver bem; é a acreditar que jamais será uma exceção para sentir-se feliz.


LINDA CANÇÃO: TITÃS


Deus sempre age certo


Certa vez, um homem pediu a Deus uma flor e uma borboleta. Mas Deus lhe deu um cacto e uma lagarta. O homem ficou triste pois não entendeu o porquê do seu pedido vir errado. Daí pensou: também, com tanta gente para atender… E resolveu não questionar.
Passado algum tempo, o homem foi verificar o pedido que deixou esquecido. Para sua surpresa, do espinhoso e feio cacto havia nascido a mais bela das flores e a horrível lagarta transformou-se em uma belíssima borboleta.
Deus sempre age certo. O seu caminho é o melhor, mesmo que aos nossos olhos pareça estar dando tudo errado. Se você pediu a Deus uma coisa e recebeu outra, confie. Tenha a certeza de que Ele sempre dá o que você precisa, no momento certo.
Nem sempre o que você deseja, é o que você precisa. Como Ele nunca erra na entrega de seus pedidos, siga em frente sem murmurar ou duvidar. O espinho de hoje, será a flor de amanhã!

SE RUBEM ALVES FALOU, ESTÁ FALADO!


BELA CRÔNICA DE LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO

O lixo

Luís Fernando Veríssimo

Encontram-se na área de serviço. Cada um com seu pacote de lixo. É a primeira vez que se falam.

- Bom dia...
- Bom dia.
- A senhora é do 610.
- E o senhor do 612
- É.
- Eu ainda não lhe conhecia pessoalmente...
- Pois é...
- Desculpe a minha indiscrição, mas tenho visto o seu lixo...
- O meu quê?
- O seu lixo.
- Ah...
- Reparei que nunca é muito. Sua família deve ser pequena...
- Na verdade sou só eu.
- Mmmm. Notei também que o senhor usa muito comida em lata.
- É que eu tenho que fazer minha própria comida. E como não sei cozinhar...
- Entendo.
- A senhora também...
- Me chame de você.
- Você também perdoe a minha indiscrição, mas tenho visto alguns restos de comida em seu lixo. Champignons, coisas assim...
- É que eu gosto muito de cozinhar. Fazer pratos diferentes. Mas, como moro sozinha, às vezes sobra...
- A senhora... Você não tem família?
- Tenho, mas não aqui.
- No Espírito Santo.
- Como é que você sabe?
- Vejo uns envelopes no seu lixo. Do Espírito Santo.
- É. Mamãe escreve todas as semanas.
- Ela é professora?
- Isso é incrível! Como foi que você adivinhou?
- Pela letra no envelope. Achei que era letra de professora.
- O senhor não recebe muitas cartas. A julgar pelo seu lixo.
- Pois é...
- No outro dia tinha um envelope de telegrama amassado.
- É.
- Más notícias?
- Meu pai. Morreu.
- Sinto muito.
- Ele já estava bem velhinho. Lá no Sul. Há tempos não nos víamos.
- Foi por isso que você recomeçou a fumar?
- Como é que você sabe?
- De um dia para o outro começaram a aparecer carteiras de cigarro amassadas no seu lixo.
- É verdade. Mas consegui parar outra vez.
- Eu, graças a Deus, nunca fumei.
- Eu sei. Mas tenho visto uns vidrinhos de comprimido no seu lixo...
- Tranqüilizantes. Foi uma fase. Já passou.
- Você brigou com o namorado, certo?
- Isso você também descobriu no lixo?
- Primeiro o buquê de flores, com o cartãozinho, jogado fora. Depois, muito lenço de papel.
- É, chorei bastante, mas já passou.
- Mas hoje ainda tem uns lencinhos...
- É que eu estou com um pouco de coriza.
- Ah.
- Vejo muita revista de palavras cruzadas no seu lixo.
- É. Sim. Bem. Eu fico muito em casa. Não saio muito. Sabe como é.
- Namorada?
- Não.
- Mas há uns dias tinha uma fotografia de mulher no seu lixo. Até bonitinha.
- Eu estava limpando umas gavetas. Coisa antiga.
- Você não rasgou a fotografia. Isso significa que, no fundo, você quer que ela volte.
- Você já está analisando o meu lixo!
- Não posso negar que o seu lixo me interessou.
- Engraçado. Quando examinei o seu lixo, decidi que gostaria de conhecê-la. Acho que foi a poesia.
- Não! Você viu meus poemas?
- Vi e gostei muito.
- Mas são muito ruins!
- Se você achasse eles ruins mesmo, teria rasgado. Eles só estavam dobrados.
- Se eu soubesse que você ia ler...
- Só não fiquei com eles porque, afinal, estaria roubando. Se bem que, não sei: o lixo da pessoa ainda é propriedade dela?
- Acho que não. Lixo é domínio público.
- Você tem razão. Através do lixo, o particular se torna público. O que sobra da nossa vida privada se integra com a sobra dos outros. O lixo é comunitário. É a nossa parte mais social. Será isso?
- Bom, aí você já está indo fundo demais no lixo. Acho que...
- Ontem, no seu lixo...
- O quê?
- Me enganei, ou eram cascas de camarão?
- Acertou. Comprei uns camarões graúdos e descasquei.
- Eu adoro camarão.
- Descasquei, mas ainda não comi. Quem sabe a gente pode...
- Jantar juntos?
- É.
- Não quero dar trabalho.
- Trabalho nenhum.
- Vai sujar a sua cozinha?
- Nada. Num instante se limpa tudo e põe os restos fora.- No seu lixo ou no meu?

PARA QUEM NÃO ASSISTIU, EIS A OPORTUNIDADES!


quinta-feira, 29 de setembro de 2016

PENSAMENTO DO DIA

“A união entre trabalho, instrução intelectual, exercício físico e treino politécnico elevará a classe operária”
Karl Marx

DOCUMENTÁRIO SOBRE O ESCRITOR MÁRIO DE ANDRADE


EXCELENTE DICA: A NÍVEL DE ou EM NÍVEL DE?

A nível de/ em nível de
Erro: A nível de reconhecimento de nossos clientes atingimos nosso objetivo.

Forma correta: Em relação ao reconhecimento de nossos clientes atingimos nosso objetivo
Explicação: De acordo com especialistas, o uso de “a nível de” está correto quando a preposição “a” está aliada ao artigo “o” e significa “à mesma altura”.
 Exemplo: Hoje, o Rio de Janeiro acordou ao nível do mar. A expressão "em nível de" está utilizada corretamente quando equivale a "de âmbito" ou "com status de". Exemplo: O plebiscito será realizado em nível nacional.

ELEMENTOS COESIVOS: A COESÃO NO PERÍODO COMPOSTO

A coesão no período composto
Além de nos preocuparmos com os elementos coesivos, para que um texto tenha coesão, devemos estar atentos à construção de períodos compostos. Observe o exemplo a seguir:
A sociedade que aguarda uma atitude do governo brasileiro que nada faz para amenizar o desemprego e a criminalidade no país.
Analisando-o, temos as seguintes ideias subordinadas:
1) A sociedade
2) que aguarda uma atitude do governo brasileiro
3) que nada faz
4) para amenizar o desemprego e a criminalidade no país.
Notem como o segundo trecho está subordinado ao primeiro, que seria a primeira oração, mas que está truncada; a terceira parte também acompanha essa relação de subordinação; a quarta tem o sentido de finalidade em relação à terceira. O grande problema do período está na primeira parte, que está incompleta. Houve uma sucessão de inserções e a ideia inicial não foi desenvolvida. Reescrevendo-se o período, poderíamos ter, por exemplo, a seguinte construção:
A sociedade aguarda uma atitude do governo brasileiro que nada faz para amenizar o desemprego e a criminalidade no país.
Reparem como, agora, há um sentido e uma conexão entre as orações:
1) A sociedade aguarda uma atitude do governo brasileiro
2) que nada faz
3) para amenizar o desemprego e a criminalidade no país.
A segunda oração, introduzida pelo pronome relativo “que”, está subordinada à primeira (que é a principal), adjetivando-a; já a terceira acrescenta uma noção de finalidade à segunda oração. Há, no período, uma relação de subordinação, ou seja, de dependência. A segunda oração e a terceira pressupõem a presença de uma principal.
Bem, como vimos, para uma boa compreensão e progressão textual, é preciso que as ideias estejam bem conectadas, ou seja, que o período esteja coeso. Procurem se atentar a isso, principalmente quando forem escrever a redação!

CABE REFLEXÃO


EXPRESSÃO DE CEARENSE


ARIAR

Significado: Polir através de um processo abrasivo, com areia, lã de aço, ou sapólio (tijolinho feito com um certo mineral).


Ex.: ”Menina vá logo ariar as panelas!”.

TEMPO REI: GILBERTO GIL


MARAVILHOSO VÍDEO DO AMIGO JOTA LIMA: CURTA AÍ, HEIN!


E ASSIM CAMINHAMOS...

por Carlos Delano Rebouças

As diversas máximas relacionadas às transformações que passa o mundo mais parecem que se renovam com a mesma velocidade dos discursos do homem - responsável maior pelos novos rumos dados ao planeta -, que sempre busca apresentar saídas pertinentes aos seus interesses para justificar atitudes nada edificantes ao mundo.

O que esperar do homem moderno, com pensamentos incontestavelmente na contramão da sensatez? Que explicação pode-se dar diante de atitudes tão imponderadas do homem na sua relação com o mundo e com ele mesmo?

Na verdade, são perguntas de difíceis respostas. Ora! É bem mais fácil atribuir culpa ao tempo; a outros protagonistas que dependem ou da fé, ou da crença humana; e quem sabe, a ordem natural, aliás, que se acredite seguir o mundo, temporalmente.

Nada acontece por acaso, ou seja, somos responsáveis por todas as transformações vista e vividas pelo homem. É assim que caminhamos, amigos - sempre em busca de algo que nos complete e que nos convença – tentando ser feliz, sem mesmo saber definir o que é essa tal felicidade, importando bem mais o “eu”, e bem menos, mesmo, o “nós”. É a certeza de que a estrada da ambição parece bastante acessível aos interesses egoístas do homem.

Reparem como estamos carentes de belas atitudes. E tão notória é essa situação, que quando presenciamos uma pessoa agindo em benefício de alguém ou de uma entidade ou sociedade, e sentimos se tratar de uma verdade, diante do pouco que nos resta de sensibilidade e sensatez, inevitavelmente nos emocionamos. Passamos a vê-lo como um ser ímpar, diferente, especial, do tipo em extinção na raça humana.

Também pode não demorar a surgir alguém que pense e nos convença se tratar de uma atitude pensada - do tipo que emociona os corações fragilizados de tanta dor e carentes de boas e espontâneas ações -, partida de pessoas que querem se promover, visando algo que os favorece em um determinado momento.

Como é difícil acreditar no homem, não é? Motivos para isso não nos faltam, é verdade, contudo, ficar em cima do muro, no sustentáculo da cautela, pode significar a perda de um tempo precioso, extremamente importante para a tomada de decisão que propicie mudanças satisfatórias a todos. Não podemos hesitar em acreditar, como também não nos precipitar em achar que está tudo maravilhoso e que o mundo é belo e o céu é de fato bem pertinho. Ou seja, sejamos prudentes, mas sabendo que precisamos agir, embora pareça, em alguns momentos, que nos esforços são improdutivos.

DICA DE PORTUGUÊS


PARÁBOLA DO DIA

A piscina com jacarés

 


Um milionário promove uma festa em uma de suas mansões e em determinado momento, pede que a música pare e diz, olhando para a piscina onde cria crocodilos australianos:
 
– Quem pular na piscina, conseguir atravessá-la e sair vivo do outro lado ganhará todos os meus carros. Alguém se habilita?
 
Espantados, os convidados permanecem em silêncio e o milionário insiste:
 
– Quem pular na piscina, conseguir atravessá-la e sair vivo do outro lado ganhará meus carros e meus aviões. Alguém se habilita?
 
O silêncio impera e, mais uma vez, ele oferece:
 
– Quem pular na piscina, conseguir atravessá-la e sair vivo do outro lado ganhará todos os meus carros, meus aviões e minhas mansões.
 
Neste momento, alguém salta na piscina.
 
A cena é impressionante. Luta intensa, o destemido defende-se como pode, segurando a boca dos crocodilos com pés e mãos e torcendo-lhes o rabo. Nossa!!! Muita violência, muita emoção. Após alguns minutos de terror e pânico, sai o corajoso homem, cheio de arranhões, hematomas e quase despido.
 
O milionário se aproxima, parabeniza-o e pergunta:
 
– Onde deseja seja lhe entregue os carros?
 
– Obrigado, mas não quero seus carros. Estou bem com o que tenho.
 
Surpreso, o milionário pergunta:
 
– E os aviões, onde quer que lhe entregue?
 
– Obrigado, mas não quero seus aviões. Aliás, tenho pânico de altura!
 
Estranhando a reação do homem, o milionário pergunta:
 
– E as mansões?
 
– Eu tenho uma bela casa, não preciso das suas. Pode ficar com elas. Não quero nada que é seu.
 
Impressionado, o milionário pergunta:
 
– Mas se você não quer nada do que ofereci, o que quer então?
 
– Apenas encontrar o imbecil que me empurrou na piscina!!!
 
Moral da história
 
Somos capazes de realizar muitas coisas por nós mesmos, que sequer julgamos capazes. Às vezes, precisamos apenas de um empurrãozinho...
 
 
 
Autor: Desconhecido

REDAÇÃO NOTA 1000: LEIA E FAÇA A SUA REFLEXÃO

O verdadeiro preço de um brinquedo
                  É comum vermos comerciais direcionados ao público infantil. Com a existência de personagens famosos, músicas para crianças e parques temáticos, a indústria de produtos destinados a essa faixa etária cresce de forma nunca vista antes. No entanto, tendo em vista a idade desse público, surge a pergunta: as crianças estariam preparadas para o bombardeio de consumo que as propagandas veiculam?

                Há quem duvide da capacidade de convencimento dos meios de comunicação. No entanto, tais artifícios já foram responsáveis por mudar o curso da História. A imprensa, no século XVIII, disseminou as ideias iluministas e foi uma das causas da queda do absolutismo. Mas não é preciso ir tão longe: no Brasil redemocratizado, as propagandas políticas e os debates eleitorais são capazes de definir o resultado de eleições. É impossível negar o impacto provocado por um anúncio ou uma retórica bem estruturada.

                O problema surge quando tal discurso é direcionado ao público infantil. Comerciais para essa faixa etária seguem um certo padrão: enfeitados por músicas temáticas, as cenas mostram crianças, em grupo, utilizando o produto em questão. Tal manobra de “marketing” acaba transmitindo a mensagem de que a aceitação em seu grupo de amigos está condicionada ao fato dela possuir ou não os mesmos brinquedos que seus colegas. Uma estratégia como essa gera um ciclo interminável de consumo que abusa da pouca capacidade de discernimento infantil.
               Fica clara, portanto, a necessidade de uma ampliação da legislação atual a fim de limitar, como já acontece em países como Canadá e Noruega, a propaganda para esse público, visando à proibição de técnicas abusivas e inadequadas. Além disso, é preciso focar na conscientização dessa faixa etária em escolas, com professores que abordem esse assunto de forma compreensível e responsável. Só assim construiremos um sistema que, ao mesmo tempo, consiga vender seus produtos sem obter vantagem abusiva da ingenuidade infantil.

Fonte: internet

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

AQUARELA


DICA DE PORTUGUÊS


PREOCUPAM-ME OS RUMOS DA HUMANIDADE

por Carlos Delano Rebouças 

 Não tem como não se preocupar, obviamente os mais sensatos, com os rumos da nossa humanidade, diante de tudo que estamos testemunhando no mundo. E vejam que não se trata de questões novas, aliás, muito mais preocupantes neste novo século que acabara de nascer. Seja por intermédio dos livros que documentam a história da humanidade, seja por meio de filmes, ou relatos de historiadores, conseguimos ter uma noção que pode se aproximar da realidade vivida pela humanidade nas mais diferentes épocas e regiões do planeta. 

Temos acesso a registros e documentos importantes que nos permitem conhecer, entender e até compreender como a raça humana vem se postando no mundo ao longo de milhares de anos. Crescemos sabendo que o homem precisou se esforçar para se estabelecer na terra. Dura concorrência estabelecida, inicialmente, contra os brutos e a natureza, que precisa ser desbravada com inteligência. Mas, com o passar do tempo, não foi bem dessa forma. 

O homem passou a se autodestruir, ou seja, a confrontar-se entre si, depois que entendeu que necessitava de uma socialização. Passou a desenvolver interesses, e dentre esses interesses, a vontade prevaleceu em relação às necessidades. Não demorou muito para o homem desenvolver habilidades e técnicas destrutivas, em massa, para impor, à força, sua ambição, dando o pontapé inicial de destruição do planeta. A humanidade começou a ser destruída em massa. Iniciou-se o chamado genocídio. Cidades e países tornaram-se alvos de conquistas, e muitos povos foram dizimados. 

Gregos, Egípcios, Romanos, dentre tantos outros poderosos povos mostraram toda a sua ambição destrutiva, que serviu e serve de estímulo para tantos outros povos mais novos, porém, nem menos ambiciosos e poderosos. A felicidade de muitos foi construída com a infelicidade de muitos outros, com muito derramamento de sangue e doenças proliferadas. Independentemente da época, a mentalidade humana continua a mesma, e quando o comportamento destrutivo não se revela em guerras entre nações, como as tantas também vividas nos últimos 100 anos, guerras muito mais destrutivas matam muito mais, e acontecem sempre, em toda a parte do planeta. 

Especialmente no terceiro mundo, consequência, principalmente, de uma má distribuição de renda, pobreza, falta de investimentos na educação, insegurança e corrupção, acompanhamos e somos partícipes das verdadeiras e sangrentas guerras urbanas, que matam milhares e milhares de pessoas, na maioria, jovens, e, acreditem amigos, principalmente nas grandes metrópoles. Essas são batalhas desiguais que fazem parte da rotina do planeta. Para se tornar um alvo, um protagonista desta tragédia humana, não necessariamente precisa ser um marginalizado na sociedade. 

A vítima hoje não precisa ter cor, raça, dinheiro e posição social. Estamos todos na berlinda, absolutamente, e, mesmo que tenhamos uma mente mais aberta para a reflexão sobre os rumos da humanidade ou em relação ao comportamento que achamos que deveria ter, ainda seremos vítimas, quem sabe, de um sistema criado e imposto por nós mesmos, que não se esforça muito para erradicar os salutares valores humanos. Não podemos aceitar esta luta como perdida; nem que a humanidade caminha para o seu fim trágico. 

Há quem, no auge do seu conformismo, que argumenta que o mundo sempre foi assim e assim será, porém, em contrapartida, também há quem acredite que possa resgatar seus verdadeiros valores, renascer das cinzas como uma fênix, e honrar tudo que nos foi permitido. O homem precisa mostrar a si mesmo que sua inteligência não foi dada, irresponsavelmente, como as suas contraditórias atitudes. 

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Estrutura de uma boa redação

A estrutura de uma boa redação A primeira coisa que a gente deve se preocupar com um texto é a estrutura dele. Mas o que vem a ser essa estrutura? Ela é a organização do que vamos escrever. Uma boa redação é dividida em introdução, desenvolvimento e conclusão. Então vamos ver como fica essa organização: Introdução: É um parágrafo de 2 a 3 frases apenas. A gente só põe nela o básico, dizemos do que vamos falar na redação. Desenvolvimento: Pode conter de 2 a 4 parágrafos. É nele que a gente vai argumentar, discutir o tema da redação. Conclusão: É um parágrafo com 2, 3 ou 4 frases. É um fechamento do texto. Bom, agora que a gente já sabe como fica a estrutura de uma boa redação, vamos tentar construí-la.

Nossa Língua Portuguesa


Conheça a China sem sair de casa


AS QUATRO ESTAÇÕES DO CONPIRTAMENTO HUMANO

Por Carlos Delano Rebouças
Primavera, verão, outono e inverno. Quatro estações do ano, que representam em mudanças climáticas, temporais, com reflexos inevitáveis na vida das pessoas.
No Brasil, ao contrário da Europa, por exemplo, não são bem definidas, aliás, muito mal definidas, diga-se de passagem. Uma loucura, perceber calor, quando é para ser frio, e por aí em diante. Faz-nos sentir preocupação com as constantes mudanças climáticas suscetíveis durante um ano inteiro.
Como as estações do ano, nosso humor também muda com a transição das estações ao longo do ano. Passamos a nos comportar e a reagir de acordo com a estação vigente. Somos elétricos no verão; compenetrados no inverno; apaixonados na primavera; e bucólicos no outono.
Independentemente da ordem e do hemisfério, sempre estamos mudando de estação e humor de maneira sincrônica, com reflexos comportamentais, que redundam em diversos aspectos de nossa vida, inclusive, no trabalho. Adotamos posturas diferentes, com o uso de vestimentas adequadas ou não, pertinentes ou questionadas, e que podem permitir uma análise mal concebida sobre as pessoas. Somos aquilo que perpetuamos com a nossa imagem, e devemos ter muita atenção como nos apresentamos.
Nosso humor também é resultante das mudanças climáticas e de suas características. Verão, muito calor e sol castigador podem diminuir a paciência das pessoas, elevando a intolerância, e com isso, dificultando as relações.
Já no inverno, típico de chuva e frio, resulta em acolhimento e recolhimento, fazendo com que a coragem e a vitalidade diminuam. Passamos a manter uma postura mais retraída, sobretudo, nas relações pessoais.
Primavera e outono, sem definições tão percebidas no Brasil, mas que acontecem entre o verão e ou inverno, não têm tantos reflexos no comportamento do brasileiro. Ao contrário de outros povos, sobretudo, europeus, que curtem a beleza da estação das flores, e a metamorfose de uma flora depois de um verão intenso, marcam suas vidas, seus comportamentos e suas escolhas.
Não importa se são ou não tão bem definidas no Brasil, nem tão pouco, em que parte do mundo é feita as reflexões sobre suas reações, o que importa, de fato, é que cada uma delas – primavera, inverno, verão e outono – tem suas particularidades, sua essência e seu glamour para a humanidade.
Carlos Delano Rebouças Pinheiro é Palestrante e Facilitador, Especialista em Educação Especial Inclusiva, Professor de Língua Portuguesa, formado pela Universidade Estadual do Ceará, Revisor e Produtor de Textos; criador e administrador do Blog Eterno Aprendiz (www.pdelano.blogspot.com.br), voltado para a edificação humana e profissional. Carlos Delano atua também na inserção de jovens no mercado de trabalho.

Mensagem para um dia maravilhoso!


Piscina: Um conto de Fernando Sabino

Era uma esplêndida residência, na Lagoa Rodrigo de Freitas, cercada de jardins e, tendo ao lado, uma bela piscina. Pena que a favela, com seus barracos grotescos se alastrando pela encosta do morro, comprometesse tanto a paisagem.
Diariamente desfilavam diante do portão aquelas mulheres silenciosas e magras, lata d’ água na cabeça. De vez em quando surgia sobre a grade a carinha de uma criança, olhos grandes e atentos, espiando o jardim. Outras vezes eram as próprias mulheres que se detinham e ficavam olhando.
Naquela manhã de sábado ele tomava seu gim-tônica no terraço, e a mulher um banho de sol, estirada de maiô à beira da piscina, quando perceberam que alguém os observava pelo portão entreaberto.
Era um ser encardido, cujos trapos em forma de saia não bastavam para defini-la como mulher. Segurava uma lata na mão, e estava parada, à espreita, silenciosa como um bicho. Por um instante as duas mulheres se olharam, separadas pela piscina.
De súbito pareceu à dona de casa que a estranha criatura se esgueirava, portão adentro, sem tirar dela os olhos. Ergue-se um pouco, apoiando-se no cotovelo, e viu com terror que ela se aproximava lentamente: já atingia a piscina, agachava-se junto à borda de azulejos, sempre a olhá-la, em desafio, e agora colhia água com a lata. Depois, sem uma palavra, iniciou uma cautelosa retirada, meio de lado, equilibrando a lata na cabeça – e em pouco sumia-se pelo portão.
Lá no terraço o marido, fascinado, assistiu a toda acena. Não durou mais de um ou dois minutos, mas lhe pareceu sinistra como os instantes tensos de silêncio e de paz que antecedem um combate. Não teve dúvida: na semana seguinte vendeu a casa.

ALGUNS SUBSTANTIVOS COLETIVOS


Castro Alves: Poeta dos Escravos


Vida e obra de Gonçalves Dias


terça-feira, 20 de setembro de 2016

Não confunda


No dia em que eu tiver tempo

No dia em que eu tiver tempo, sentarei com calma ao lado da minha avó. Vou ouvir toda a sua história. Perguntarei sobre seu par de sapatos favorito, sobre seu pai e sobre os anos de doença do meu avô. Talvez eu a leve para viajar comigo. Um belo final de semana, só nós duas e as lembranças dela.
No dia em que eu tiver tempo, cuidarei muito bem de mim. Fio dental depois de cada refeição, corridas diárias, 20 minutos do sol das 8h30, peixe, quinoa, papaia e chá verde. Farei todos os exames que estão atrasados. Irei à dermato, ver essa pintinha no ombro.
No dia em que eu tiver tempo, escreverei um diário para a minha enteada. Contarei sobre o que senti quando ela segurou minha mão pela primeira vez, sobre as noites em que acordei com seus pesadelos e sobre as tantas vezes em que sentei na sua cama vazia com saudades. Entregarei quando ela fizer 16 anos e me achar um porre de madrasta.
No dia em que eu tiver tempo, escreverei longos cartões nos aniversários dos amigos, dizendo tudo o que gostaria de dizer. Não usarei mais o “de/para” das etiquetas. Não comprarei presentes apressados, nem escolherei garrafas de vinho da minha própria adega. Não adiarei mais os conselhos que estão presos na garganta desde 2002 e que eu sei que continuam sendo necessários.
No dia em que eu tiver tempo, ficarei em casa com meus pais, irmãos, sobrinhas, cunhados e meu amado, em vez de marcar um café de trabalho na Paulista, no fim do dia. Comeremos lasanha e assistiremos ao vídeo da viagem de 1993.
Eu espero por esse tempo. Tempo em que Eça, García Márquez, Goethe e Sófocles conviverão bem com minha agenda do escritório. Tempo em que minha avó permanecerá viva e lúcida, me aguardando. Tempo em que os dentes não terão caído, as calças 40 ainda estarão entrando e a pinta não terá se revelado câncer de pele. Tempo até o qual eu não esquecerei cada ano da minha enteada, que tinha 3, já fez 4, já fez 5, já fez 6. Tempo no qual meus amigos ainda não serão infelizes e, se forem, meus conselhos ainda servirão para reverter algo. Tempo este em que ainda estaremos todos juntos e no qual ainda não haverá mofo nas fitas VHS.

Belo Texto

A amizade consegue ser tão complexa... 
Deixa uns desanimados, outros bem felizes... 
É a alimentação dos fracos 
É o reino dos fortes 

Faz-nos cometer erros 
Os fracos deixam se ir abaixo 
Os fortes erguem sempre a cabeça 
os assim assim assumem-os 

Sem pensar conquistamos 
O mundo geral 
e construímos o nosso pequeno lugar 
deixando brilhar cada estrelinha 

Estrelinhas... 
Doces, sensíveis, frias, ternurentas... 
Mas sempre presentes em qualquer parte 
Os donos da Amizade...

Dica de Português


Plataforma E-LEARN: CONHEÇA!

Carlos Delano é um Expert da U-Learn, plataforma online que conecta em tempo real quem precisa tirar dúvidas ou aprender sobre um determinado tema com experts, por meio de live vídeo, áudio ou chat.

Breve lançamento Web, IOS e Android! Inscreva-se agora mesmo:
www.u-learn.me/expert

Saiba mais: www.u-learn.me

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

PARÁBOLA DA FÉ

Certo homem, mendigo, entrava todos os dias na igreja, várias vezes por dia e saía bem rápido. O pároco da igreja indagou:
– Por que o senhor entra na Igreja todos os dias e sai bem rápido?
– Venho orar, seu padre.
– Rápido assim, o tempo é pouco para orar.
– Não sei fazer bonitas orações padre. Minha conversa com Deus é muito rápida. Só digo assim: Oi Deus, eu sou o Zé.
Logo após esta conversa o homem foi acidentado, e depois que chegou ao hospital, contagiou a todos com tanta alegria e contentamento que todos aproximavam-se dele. Uma irmã perguntou-lhe, qual a causa de tanto contentamento.
-Ah! Irmã, todos os dias um homem vem senta-se nesta cadeira, olha para mim e diz:
– Oi Zé, eu sou Jesus…
Não importa o tamanho da oração, mas a comunhão e a confiança que temos com Deus.