domingo, 10 de julho de 2016

RESPOSTA DA INGRATIDÃO NA HISTÓRIA

Por Carlos Delano Rebouças

Às vezes silenciosa, a ingratidão surge ressurge em nossas vidas, apresentando-se indiferente e sarcástica, em relação ao sofrimento de quem um dia, mostrou-se solidário às dificuldades por quem passou e conseguiu superar.

O mundo sempre produziu grandes nomes, aqueles que por alguma coisa criada, apresentada ou dita, acreditaram e fizeram acreditar que ficariam marcados na história da humanidade. Nomes célebres, sobretudo, importantes, para a humanidade, porém, esta, parece querer sustentar o rótulo de fraca de memória, para não assumir que é ingrata.

Jesus Cristo, o maior de todos, para os cristãos, por incrível que pareça, sofre com a ingratidão por quem deu a vida pela remissão dos pecados da humanidade. Muitos questionam o seu poder, sabedoria, ensinamentos e sua liderança, mesmo que não se apresentem justificativas convincentes.

Dentre os seres comuns, normais, da história da humanidade, muitos grandes nomes ficaram marcados para poucos, porém esquecidos, para a grande maioria. Nomes como Einstein, Lavoisier, Newton, Graham Bell, Santos Dumont, dentre outros grandes, sequer são lembrados como deveriam ser. Seus feitos e legados deixados, como também, outras marcas suas que são bem menos conhecidas, e que os livros de história, cada vez menos presentes na estante do brasileiro, relutam em marcar em suas páginas, aí é que não são mesmo conhecidos. Alguém sabia que o relógio de pulso é uma invenção do mesmo inventor do avião? Aliás, quem inventou o avião?

Logo surge alguém com o argumento que saber quem foi o inventor de uma determinada coisa, mesmo que tenha nos dias de hoje uma imensurável importância, e servindo também como base para necessárias e inevitáveis evoluções, não importar em nada, ou seja, o importante que é existem para serem usados e aproveitados. Essa falta de reconhecimento, seguido com justificativas desconexas, não permite acreditar em outra coisa que não seja um ato de ingratidão. Historicamente a ingratidão acontece e resiste no pensamento humano, pois, por sinal, Alberto Santos Dumont inventou o avião, invenção marcante do mundo moderno, e nem sempre o reconhecem por isso, quanto mais, por ter inventado o famoso relógio de pulso.

Afora os famosos da história, citados, assim somos nós, pessoas comuns, simples mortais que fazemos e nem sempre temos o reconhecimento merecido. Sofremos a mesma dolorosa e impiedosa ingratidão, que ora silenciosa, ora bastante expressiva em palavras, maltratantes aos nossos sentimentos.


Entre famosos e humildes mortais, ninguém escapa da ingratidão. Todos somos vítimas, inevitavelmente, de atitudes reprováveis da humanidade, como a ingratidão, que silenciosa ou não marcam nossas vidas como os nossos feitos. Devemos repensar nossas atitudes, sermos mais justos, principalmente, com aqueles que fazem ou fizeram alguma coisa por todos nós e pala humanidade.

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