domingo, 24 de julho de 2016

DISCERNIR E DECIDIR: REFLEXÃO E RESULTADOS


Por Carlos Delano Rebouças

Segundo os diversos dicionários da língua portuguesa, discernir quer dizer distinguir com clareza; perceber facilmente; ou simplesmente, diferenciar. É ver claramente detalhes que possam discriminar pessoas e situações.

Já o ato de decidir, faz-nos entender que se trata de um passo a frente da compreensão perfeita das diferenças. Significa determinar o que deve ser feito; tomar a resolução de alguma coisa; optar, emitir voto ou opinião; escolher ou assumir uma posição.  Vejam que a decisão pode parecer uma atitude deveras responsável, sobretudo, séria de se tomar.

Duas palavras, cada uma de três sílabas e de transitividades semelhantes e variadas, quanto à sintaxe do verbo, mas que se encerre por aqui a sua análise gramatical. Mais importante é entender a sua análise na vida.

Será que sabemos discernir as nossas atitudes e sobre as suas consequências para a vida? Será que entendemos a real importância da relação entre discernir e decidir, não somente como um despretensioso ato de optar? Como seria fácil, se não, complicado, ante tantas sequelas de grandes impactos na vida.

Entre o discernir e o decidir, cabe impreterivelmente fazer uma reflexão. Há quem assegure, com fortes argumentos, que refletir trata-se de um apêndice do ato de distinguir as diferenças. Que seja, e que continuemos como se fosse uma atitude nova, com análise profunda sobre as nossas atitudes a se tomar, a fim de não trocar os pés pelas mãos, e decidir de forma impensada, sem ao menos imaginar as consequências.

Já colhemos muitos frutos, frustrantes, de colheitas mal feitas, regadas pelas mãos da precipitação. Pensemos melhor sobre nossas decisões, sabendo que tem seus reflexos, e que nem sempre, respingam somente na gente.



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