domingo, 28 de fevereiro de 2016

HUMANIDADE: À BEIRA DE UMA CATÁSTROFE ÉTICA E MORAL

Por Carlos Delano Rebouças

Se alguém afirmar que o que acontece no mundo é absolutamente diferente de tudo que aconteceu, em épocas passadas, fiquemos à vontade para contrariar tal colocação, por acreditar que o que pode diferir são comportamentos e atitudes, e não, teses.

A humanidade sempre se apresentou com os mesmos pensamentos, nas mais diferentes épocas, e nas mais diferentes culturas. A evolução ratificada é retratada nas mais diferentes atitudes, percebidas, e nas ações tomadas, que outrora não aconteciam, podem ser justificadas por hábitos e costumes que não mais existem, que se perderam com o tempo, e que hoje, confundem-se com liberdade, travestida em normalidade, que em nada representa naturalidade.

Infidelidade, deslealdade, homossexualidade, roubo, violência, incesto, e outras particularidades que permeiam o mundo de hoje, e que representam, para muitos, absurdos abomináveis, inaceitáveis, apesar de ter seus defensores, precisam ser melhores tratados. São vistos como comportamentos, escolhas e condições compreensíveis no mundo moderno, defendidos em cores e ritmos, nos mais diversos locais e canais, mas se o devido cuidado.

Não quero parecer preconceituoso, quanto mais, antiquado. Toda a defesa apresentada é compreensiva, diante da afirmação que sempre fizeram parte da sociedade. Reis e rainhas, imperadores, sultões e toda uma burguesia, das mais diferentes civilizações, antes e depois da era cristã, sempre tiveram suas festas regadas a muitas orgias. Quantos grandes nomes da história mundial foram homossexuais, quantas traições, quantos se comportaram de forma desleal nas suas conquistas, mas os ladrões, plebeus, eram punidos com mutilações ou morte?

 A sociedade passada até parecia ser hipócrita ou seria, na realidade. Porém, eram mais cautelosos na sua exposição. Essa cautela não acontecia somente por medo da opinião publica, não, ou seja, do que iam pensar e falar sobre suas atitudes. De fato, existia era o respeito pela entidade família, pelos pais, que os educou mesmo com todo o conservadorismo, mas que predominava o respeito.

Hoje não acontece mais isso. Os pais são expostos em rede nacional e ainda tem que engolir que isso é normal. Filho é preso e descaradamente manda abraço e beijo para mãe que o assiste na TV. Emissoras de TV fazem apologia a todo e qualquer tipo de desvio de conduta, a qual a sociedade desconhece ainda como normal, em busca, simplesmente, de audiência e sustentabilidade.

Falta bom senso, sobra incoerência. Somo livres para fazermos nossas escolhas, mas devemos ser responsáveis para com nossas ações, e muito menos, ingratos com aqueles que nos puseram no mundo. 

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