sábado, 25 de julho de 2015

NUMA BOA CONVERSA

Ontem, eu e minha esposa entre amigos, dentre diversos assuntos, tratamos rapidamente sobre os conceitos de beleza e estética.
Logo veio o subjetivismo típico do Romantismo, que em outras palavras, assegura que a beleza está nos olhos de quem ver.

Não há como discordar, porém, contudo, todavia, no entanto, e com bem mais outras adversativas, que não colocamos aqui, para não tornar o texto ainda mais prolixo, defendi um ponto de vista.

Não temos como negar que somos atraídos pela "beleza", esta, imposta pela sociedade, que molda o homem a cada momento, e hoje, o homem bonito, não é mais o fortinho e fofinho, com diziam as mulheres e simpatizantes, nem as mulheres são mais as gostosas, como eram nas épocas dos Programas: Cassino do Chacrinha, Clube do 
Bolinha e Irapuã Lima, aqui do nosso Ceará.

 Hoje são os malhados e malhados, dos corpos transformados, pelos exercícios físicos, suplementos alimentares, anabolizantes e cirurgias plásticas, que deixam os corpos esculturais, até mesmo exagerados, mas que atraem as atenções e são sinônimos de beleza.

Contudo, quando se conhece, descobrimos bem mais da pessoa, e o nosso conceito pode mudar. Aquela beleza pode ser desconsiderada, descaracterizada, diante de um caráter, de uma personalidade que desmistifica a pessoa. Passa a ser somente um corpo.

Por outro lado, conhece-se por uma razão qualquer, que não, o corpo bonito, alguém, e assim, na oportunidade, descobre-se uma beleza incomparável, louvável e admirável, e tantos outros sufixos, que também vamos evitar, mas sem ocultar que para os românticos, tem muito mais beleza e doçura.

Dentre as duas possibilidades, sobre qual devemos direcionar nossas atenções, para que não pareçamos preconceituosos? Pois, pode não ter um corpo escultural e também ser uma pessoa vazia, como também, pode ter um belíssimo corpo e não ser somente uma casca, tendo uma beleza interior ainda maior.

Resta então descobrir, sendo o mais natural possível e deixando tudo acontecer. Um dia o mundo foi dos gordinhos; Depois passou a ser dos magrinhos; E hoje é dos sarados.
Esperamos que um dia seja dos inteligentes, cultos e sensíveis.


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