sexta-feira, 26 de junho de 2015

POSTEGANDO A FELICIDADE


Autor: Carlos Delano Rebouças

Diversos são os objetivos de vida, metas estabelecidas para as suas conquistas, e nem sempre são feitos os esforços necessários.  Muita coisa fica para depois, inclusive a felicidade.

Um dos inúmeros defeitos humanos é o de deixar para depois a realização de alguma atividade ou a busca por alguma coisa. Também agimos assim com o abstrato, postergando a felicidade e a concretização de momentos, únicos, alcançáveis, permeados por sentimentos semeados a cada instante.

Todos os esforços devem ser vistos como poucos, mesmo com a valorização dos atores da obra, cenário e o contexto em questão. A felicidade precisa ser enxergada como uma conquista de definições ímpares, impessoais, compreensíveis e aceitáveis, e que represente um objetivo com metas estabelecidas, com data retroativa, inadiável, principalmente quando se entende que pode sofrer influências.

Influências são tantas...! Como podem destruir a felicidade!

Precisamos ser fortes, determinados, sensatos, flexíveis e compreensíveis, menos, adiáveis. Quem sou eu para dizer que devemos, de vez em quando, adiar alguma coisa, quando defendo que para mim não existe o depois? Quem sou eu para aceitar que a luta pela felicidade seja postergada, quando ela, significa o combustível para a nossa vida.

Felicidade não se adia; É prioridade. Sua ratificação, independente de como possa ser representada, precisa ser respeitada, desde que exista coerência, e que nessa coerência, esteja inclusa a empatia. Não consigo acreditar que se pode construir a felicidade com a infelicidade de alguém, principalmente quando este alguém se trata de uma pessoa ou um ser tão próximo.

Não postergue a sua felicidade. Não adie a sua conquista. Defina suas metas, seus objetivos e seja ansioso pela sua concretização. Entenda que as oportunidades surgem, às vezes, únicas, singulares, mas que relutamos em aceitar que seja assim. E por puro egoísmo, e até orgulho, preferimos fechar os olhos, tornando-nos cegos de olhos bem abertos, que veem a felicidade passar, passar e passar..., e passando, perde-se com o tempo.


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