segunda-feira, 25 de maio de 2015

Marketing Pessoal numa Entrevista de Emprego: Saber usá-lo requer conhecimento e sabedoria



Muitos acreditam que devemos cuidar muito bem da nossa imagem diante de uma entrevista de emprego, pois uma boa apresentação diz tudo, quando se estabelece um contato pessoal; Que devemos nos vestir sempre muito bem, com um belo sorriso no rosto e um excelente astral para atender as pessoas e para ser atendido, independentemente do estado de espírito. Contudo, nem sempre é assim, existem outras prerrogativas tão ou até mais necessárias para uma boa jogada de marketing, para ter sucesso e conseguir um emprego. 

Somos analisados pelo que temos e vestimos, e porque não complementar, pelo que falamos, ficando este último, diante de dúvidas, pois o mercado está repleto de enganadores que usam de todas as armas para tornarem suas mentiras, verdades neste cenário criado pelos oportunistas de plantão. Criaram uma imagem de bom profissional com as seguintes características: Muito bem vestido e maquiado; com veículo próprio; grande capacidade de negociação e ambição. E o conhecimento?

Fica para muitos em segundo plano, pois mais vale uma experiência construída em cima de mentiras e enganações, maquiada por um rostinho bonito e uma bela vestimenta, e ao perfume de um belo combustível, a acúmulo de conhecimentos, cultura, capacidade de expressão, lealdade, humildade, vontade de construir uma história com dignidade e respeito, e senso de fraternidade. Um profissional com esse perfil terá, com uma boa apresentação, veículo próprio e simpatia, o complemento, que não deixa de ter sua importância, para o seu sucesso profissional e a conquista do emprego tão sonhado.

Vender sua imagem requer sabedoria e não esperteza numa entrevista de emprego e a verdadeira imagem, aquela que dignifica o homem deve prevalecer. Vivemos um cenário em contínua reformulação, que analisa o profissional como um todo. Sua experiência profissional chega a equivaler, nas mesmas proporções, a seu histórico de vida, caráter, senso de coletividade e outros valores, até então, deixados de lado na hora de uma avaliação. Os tempos estão mudando.

O candidato deve ser natural, autêntico e comprometido com seus interesses, mas sempre com o pensamento que os interesses da organização onde pretende trabalhar devem ser prevalecidos.

Cuidar de sua imagem está muito além de uma boa apresentação. Está em construir uma imagem de integridade, que valoriza cada detalhe de nossa vida. Os profissionais de recursos humanos estão cada vez mais atentos aos detalhes que possibilitam precipitações, que levam a contratar pessoas erradas ou despreparadas para determinadas funções. No mercado, não há mais profissionais que sejam facilmente enganados, e, o candidato, precisa entender isso, para não cometer garfes que o comprometam.

Processos seletivos, hoje, são bem mais trabalhados e desenvolvidos, portanto, bastar-nos acordar para essas mudanças e acreditar que logo terão reflexos em nossa vida profissional, e que não devemos continuar presos a determinados vícios, posturas inadequadas, falsas crenças, que não levam ao sucesso, ao êxito, da conquista de um emprego. Isso se chama sabedoria, mesclada com conhecimento, atitude e sinceridade.



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