quarta-feira, 25 de setembro de 2013

COMPANHIA SIDERÚRGICA DO PECÉM-CEARÁ

Sonho antigo do povo cearense, a siderúrgica está se tornando realidade no Estado. Atualmente em fase de construção, o empreendimento já faz parte da Zona de Processamento de Exportação, a ZPE Ceará, e deve entrar em operação em 2015. 
   “Foi determinante para os investidores o fácil acesso marítimo, a existência de malhas ferroviária e rodoviária, disponibilidade de energia elétrica, abastecimento de água e sistema de descarte de efluentes”, afirma Marcos Chiorboli, CEO da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP).
   A produção da siderúrgica será de três milhões de toneladas de placas de aço por ano e, por estar em uma ZPE, a empresa deve exportar 80% da produção. Os outros 20% serão divididos entre os próprios sócios, de acordo com o executivo. A Companhia Siderúrgica do Pecém é fruto da parceria entre a brasileira Vale e das coreanas Dongkuk Steel e Posco que, juntas, vão investir US$ 5,1 bilhões. 

   “A CSP atuará como empresa âncora, capaz de gerar uma grande cadeia de fornecedores a partir de sua implantação e, posteriormente, na operação, com as demandas de insumos, bens de capital e de consumo e, principalmente, de serviços. Um dos estudos desenvolvido pela CSP, denominado Programa de Desenvolvimento Regional, prevê a geração de negócios durante a construção da usina, de 2011 a 2015, da ordem de R$ 1,6 bilhão em moeda local, além de outros R$ 320 milhões/ano de negócios durante a operação”, afirma. 
   Além das placas de aço, a CSP produzirá energia elétrica. Dos 200 MW, que garantem a sua autossuficiência, 36 MW serão comercializados no mercado nacional. Em relação à água, Marcos Chiorboli afirma que 97% do que será consumido pela siderúrgica será reaproveitado.

EMPREGOS
   Serão gerados, em toda a fase de construção, 15 mil empregos diretos e oito mil indiretos, e na fase de operação, cerca quatro mil empregos diretos e 10 mil indiretos. “Na fase de construção, somos co-responsáveis pela qualificação profissional e estamos participando ativamente junto ao Conselho Gestor do CIPP, que estabeleceu o Comitê de Capacitação Profissional liderado pela FIEC. A CSP identificou que, do total da mão de obra utilizada no pico da construção, planejado em meados de 2013 (16.738 funcionários especializados em obras civis e montagem), três mil já estão disponíveis na região”, completa o executivo da siderúrgica.

Nenhum comentário:

Postar um comentário