domingo, 25 de agosto de 2013

A Copa do Mundo no Brasil e os Problemas Sociais



A Copa do Mundo no Brasil e os Problemas Sociais

O mundo inteiro sob uma expectativa: A Copa do Mundo de 2014.

E qual é a expectativa real para o povo brasileiro, diante de tantos problemas existentes num país tão diversificado?

O povo paulista vive há anos com problemas de alagamentos e mobilidade urbana, sem falar da violência; Já o carioca, aliás, todo o povo fluminense, vive também sob uma penumbra de violência, travestida pelas UPPs. Assim é uma realidade de sofrimento de parte de uma nação, que nós nordestinos erroneamente persistimos em acreditar que pelo Sul e Sudeste, todos vivem melhor do que a gente.
No Espírito Santo, sistema prisional falido e segurança pública mal administrada, semelhante aos estados do Norte do país, que também apresentam uma grande parte de sua população entregue à miséria. Essa é a realidade de um Brasil que é muito grande nas suas dimensões terrestres e no sentimento de seu povo, mas pequeno demais para acreditar que ainda temos muito a evoluir.

Maquiar um país para um evento é enganar toda uma nação. O povo nordestino passa fome e sede, e morre em decorrência disso, apesar de estarmos no século XXI. Somos sofridos, desnutridos, aculturados e semelhantes aos nossos irmãos africanos, que o tempo não representa nada para eles quanto à evolução. Tiveram uma Copa do Mundo e o que representou para aquele povo?

Investimentos na educação é somente um engano, já que não formam bons profissionais e somente povoam o mercado; Criam leis em favor do trabalhador, como a mais recente para os trabalhadores domésticos, e acarreta em milhares de demissões. Vejam que já estudam reduzir a alíquota de recolhimento do FGTS da categoria. Quem perde com isso tudo?

Somos nós, amigos leitores, que criamos uma expectativa de melhoras no nosso país e não demora muito para sermos decepcionados. Iludem-nos com falsas promessas, que o país vai crescer, mas continuamos convivendo com desigualdades, fome, miséria, falta de educação, violência e enganações. Somos reféns de administradores que se dizem públicos e que não desenvolvem políticas públicas ideais para o crescimento de uma nação. Essa é a realidade do Brasil.

Pode até ser que alguém concorde comigo ou me chame de louco em fazer essas colocações. Podem até, também, enxergarem pertinentes as minhas colocações e encará-las como uma reação para uma nova mudança de atitude. Mas, com certeza, representa para esse humilde e sincero professor, a oportunidade de externar toda a sua revolta diante de tantas controvérsias que formam essa faceta que se chama Brasil.

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