domingo, 11 de novembro de 2012

VAGAS NO PECÉM-CE

O projeto de construção da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) foi uma oportunidade para que a tradutora sul-coreana Paula Kim, de 25 anos, retornasse ao Brasil, após cerca de sete anos morando fora. De volta ao País desde janeiro deste ano para trabalhar no projeto da CSP, Paula atua como tradutora e assessora do diretor executivo da Posco Engenharia e Construção do Brasil, Kyuyoung Ahn. Ela, que morou em São Paulo dos sete aos 18 anos, antes de voltar para a Coreia, conta que buscou uma vaga na empresa já com a intenção de trabalhar no projeto da Siderúrgica do Pecém.

"Eu me inscrevi no processo seletivo para trabalhar na Posco Engenharia e Construção com a intenção de participar do projeto da CSP, na época, já muito divulgado pela mídia coreana. Eu vi nesta oportunidade de trabalho a chance de unir a experiência profissional na terceira maior multinacional coreana e a oportunidade de voltar ao Brasil", afirma Paula Kim.

A tradutora acrescenta que a previsão é que ela fique no Brasil pelo menos até 2015, quando deve ser encerrada a primeira fase da CSP. No entanto, como possui laços afetivos com o País, ela já planeja voltar ao Brasil outras vezes. "Mesmo após a conclusão deste projeto, eu vou sempre voltar ao Brasil, mesmo que apenas para passar as férias. Tenho muitos familiares e amigos que moram aqui e, até hoje, considero o Brasil como a minha segunda pátria", diz.

Para Paula Kim, o Ceará vem evoluindo e, hoje, oferece condições favoráveis para atrair cada vez mais empreendimentos. "O Ceará é um Estado que está investindo muito na atração de investidores, tanto nacionais como internacionais. Através de parcerias e incentivos, o Estado se coloca como um ambiente cada vez mais atrativo para os investidores de fora. O meu próprio tio foi um dos primeiros coreanos a se instalarem aqui, quando veio, há mais de dez anos, para abrir um negócio em Fortaleza. Isso foi um dos fatores que me influenciaram a tomar a decisão de me postular para esse projeto", conta.

Mais coreanos

Ao longo da construção da CSP, mais profissionais coreanos devem chegar ao Ceará para atuarem no projeto. Esses trabalhadores estão sendo trazidos para cá em função do conhecimento que já possuem nesse tipo de empreendimento, o que deve contribuir para que a siderúrgica fique pronta dentro do prazo estabelecido. Os coreanos deverão coordenar os trabalhos das empresas subcontratadas. A previsão é que a primeira fase da CSP seja concluída no segundo semestre de 2015.

No início deste mês, o diretor representante do escritório da Posco Engenharia e Construção em Fortaleza, Tae Hwa Jeong, confirmou que estão sendo construídos 250 alojamentos para receber diretores, gerentes e demais funcionários da Coreia do Sul, que virão para a fase de implantação da CSP.

Além da mão de obra oriunda da Coreia, a Posco Engenharia e Construção também está de olho nos engenheiros brasileiros de todas as especialidades. Conforme o Diário do Nordeste informou com exclusividade em julho deste ano, a empresa sul-coreana espera contar com cerca de 300 profissionais, da área de engenharia e de outras também, para a edificação da Companhia Siderúrgica do Pecém, em 2014, quando estará em curso o chamado pico das obras.

Atuação
Os profissionais contratados pela Posco Engenharia e Construção irão trabalhar diretamente na aplicação do projeto da siderúrgica, assim como na gerência dos trabalhos executados por outras empresas, contratadas pela construtora coreana para executar tarefas específicas da obra, a exemplo da Craft, responsável pela terraplenagem.

Empregos
Desde o lançamento do projeto da, a previsão é que, somente durante a construção da Companhia Siderúrgica do Pecém, sejam gerados aproximadamente 23 mil postos de trabalho, com pico de 17 mil.

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