sexta-feira, 30 de novembro de 2012

UMA COLABORAÇÃO DE MEU PAI, HUGO PINHEIRO


CRIPTOCOCOSE

'Criptococose' - "A Doença do Pombo",  pode causar pneumonia e meningite. Se não tratada, essa 
doença pode levar as pessoas  à morte.

É comum  observar nas ruas, principalmente em parques, em praças, nas igrejas e prédios públicos,
a assídua  presença de pombos em busca de alimentos. Contudo, o grande erro cometido pelas pessoas
é alimentá-los, pois essas aves podem transmitir  aos humanos, por meio de um fungo chamado "Criptococcus neoformans", - "Criptococose" - doença infecciosa provocada especialmente pela 
inalação de poeira contendo fezes de pombos, segundo o infectologista do Hospital Albert Einstein, Dr.Jacyr Pasternak.

A Criptococose não é contagiosa e compromete, sobretudo, o pulmão, ocasionando o mau funcionamento do sistema nervoso central. "Mesmo que o infectado esteja aparentemente saudável,
pode desenvolver um quadro de pneumonia, visto que ela pode  não apresentar nenhum indício. 
O surgimento de algumas doenças de pele, como a micose, também é comum, porém, a consequência
mais grave é a Meningite que, se não tratada, leva à morte", alerta o especialista.

Os sinais constantemente observados nas enfermidades são dor de cabeça, febre, tosse e sonolência.
Como a Meningite é consequência mais grave, é necessário atenção máxima quanto às dores de cabeça, visto que inicialmente a dor é passageira. No entanto, com o avanço da doença, a piora é imediata elevando as chances de um quadro de coma.

Os portadores da Aids representam um elevado risco para o desenvolvimento da Criptococose e, embora não haja uma estimativa recente quanto à incidência da enfermidade no país, acredita-se que,
em  2006,  de 10% a 15 %  dos portadores do vírus HIV contraíram a doença em alguma fase da vida, principalmente entre homens, por apresentarem mais casos de Aids do que as mulheres. Entretanto,
com o avanço no tratamento dos pacientes com a doença, o número de casos também diminuiu.

EFICÁCIA DA PREVENÇÃO

É indispensável a precoce análise clínica do quadro de Criptococose, de modo que medidas preventivas, como o não contato com esses animais, evitem a evolução. No entanto, mediante a confirmação do diagnóstico, "são realizados testes clínicos  e um exame sorológico que  medem a
presença do fungo no pulmão, no sangue ou em outros órgãos", revela o Dr. Jacyr Pasternak.

O tratamento dura, em média,  de quatro a seis semanas, e em pacientes com Aids o acompanhamento é mais longo, fazendo uso de medicação supressiva até a melhora do organismo.

O alerta também é direcionado àqueles que já desenvolveram a patologia e, apesar de não apresentarem um novo episódio, há chances de uma recaída. Embora pareça assustadora, a Criptococose é facilmente curável mediante o cumprimento das recomendações médicas, ainda que manter os pombos distantes seja o melhor caminho.

O medicamento indicado é o Fluconazol - (antifúngico), usando 200 a 400 mg por dia, num tratamento,
que pode durar até seis meses.

Nenhum comentário:

Postar um comentário